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INFORMATIVO 257 - ENQUETE


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O SERJUSMIG e o Sinjus estão mobilizando os Servidores da Justiça Mineira para a continuidade da Campanha Salarial da categoria.
Neste propósito, todos os Servidores estão sendo convocados a participar da Assembléia Geral Unificada que acontecerá no dia 19 de agosto, às 13hs, no Auditório do Anexo II do TJMG. Na ocasião os Sindicatos esperam debater e deliberar com a base os rumos e as ações que deverão ser implementadas na Campanha.
Uma enquete está sendo distribuída para que o servidor possa dar sua opinião e contribuir diretamente na construção do movimento dos trabalhadores do judiciário mineiro. A enquete também está disponível no site do Serjusmig antigo.serjusmig.org.br .
Sua participação é de fundamental importância para o fortalecimento dessa luta. Portanto, não deixe de responder à enquete e comparecer à Assembléia.
Só a união da categoria poderá garantir o sucesso do movimento e a vitória da Campanha.

ENQUETE

SERJUSMIG e Sinjus-MG querem a participação de toda a categoria na organização das ações da Campanha Salarial para o segundo semestre. Para garantir estratégias eficazes e que satisfaçam as expectativas do servidor, elaboramos esta enquete.

1- Que tipo de ações devem acontecer já no início de agosto?
( ) Outra grande manifestação
( ) Paralisação: ( )de um dia ( ) de uma hora
( ) Outra opção:_________________________________________________________

2- Caso o TJMG insista em não atender às nossas reivindicações, devemos:
( ) Acampar na porta do Tribunal
( ) Fazer vigília diária (com participação de todos) no saguão do TJMG
( ) Fazer paralisações diárias, com vigília, até sermos atendidos
( ) Outra opção:__________________________________________________________

3- Que estratégias podemos definir para, todos os meses, lembrar e evidenciar a continuidade e a força de nosso movimento?
( ) Calendário do descaso, a ser afixado no saguão do TJMG
( ) Teatro mensal numa data pré-determinada, mostrando o drama do servidor
( ) Outra opção:___________________________________________________________

4- Que outras idéias você pode apresentar a fim de “incrementar” a nossa Campanha Salarial Unificada?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Para sua maior comodidade, após responder às perguntas, você pode enviar a enquete para o Serjusmig pelo FAX: (31) 3291-9675, ou e-mail: serjusmig@serjusmig.org.br., ou ainda, entregar para um funcionário do SERJUSMIG que a estará recolhendo em todas as secretarias do Fórum, no dia 12/08/2004.

Além de atuar diretamente na organização do movimento, você concorrerá a um brinde surpresa, que será sorteado na Assembléia do dia 19/08.

O Serjusmig repudia os atos de censura que a imprensa mineira vem sofrendo com o governo Aécio Neves.
Neste informativo reproduzimos o manifesto publicado pela Coordenação Intersindical dos Servidores Públicos Estaduais, que é assinado também pelo Serjusmig e será distribuído em todo o Estado a fim de alertar a população para os abusos do Governador em relação à imprensa. Esta prática vem demonstrar como tem sido o comportamento do Governo com a imprensa e, também, o movimento dos trabalhadores do serviço público mineiro.

MANIFESTO À POPULAÇÃO PELA DEMOCRACIA

“O primeiro compromisso de Minas é com a Liberdade”
(Tancredo de Almeida Neves ao assumir o Governo de Minas em 15 de março de 1982)

Essa afirmação do ex-presidente Tancredo Neves, feita em plena ditadura, não está encontrando eco no governo de seu neto, Aécio Neves, e nos veículos de comunicação social, que não publicam, ou distorcem, fatos que não sejam do agrado do Palácio da Liberdade.
Essa censura já foi denunciada diversas vezes pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais que, inclusive, associou o Ministério Público Federal para que este apure possível crime de responsabilidade dos veículos e governo de Minas por infringirem o artigo 5º da Constituição Federal de 1988 que estabelece em seu inciso IX que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença”, combinado com o inciso XIV, que determina que “é assegurado a todos o acesso à informação.”
Os trabalhadores do serviço público e suas entidades representativas vêm sendo vítimas da censura imposta aos meios de comunicação de Minas Gerais, que não informam a população do Estado a realidade em que vive e os problemas que os servidores, de todas as áreas enfrentam em seu cotidiano.
Assim, agora, a greve dos servidores da saúde vem sendo discriminada pela imprensa mineira, que noticia seus efeitos, mas não informa suas causas; à semelhança do que ocorreu na greve da Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Agentes Penitenciários. Isto acontece em todos os setores da administração pública estadual, com graves prejuízos para a população, que tem o direito constitucional de ser bem informada.
A omissão da imprensa traz, também, prejuízos econômicos e financeiros para o Tesouro Público Estadual, como é o caso da renúncia fiscal que o Governo de Minas vem adotando, com perda de arrecadação e privilégio a grupos econômicos. Denúncia feita pelos fiscais da receita Estadual, através do Sindifisco, caíram no vazio e no esquecimento, por não terem tido guarida nos méis de comunicação de Minas Gerais.
O Governo Aécio Neves se apregoa como transparente, mas interfere diretamente na linha editorial de toda a imprensa mineira, além de exigir punição de jornalistas que não comungam com a cartilha do Palácio da Liberdade. Alguns exemplos, como as recentes demissões dos jornalistas Jorge Kajuru, ocorrido após ter denunciado a farra patrocinada pelo governo no jogo entre o Brasil e a Argentina no Mineirão, e Marcos Nascimento, da Rede Globo Minas, são demonstrações inequívocas do autoritarismo desse governo no controle das informações. Fatos infames também denunciados à sociedade, com toda a veemência e indignação, pelo Sindicato dos Jornalistas.
Comportamentos desta natureza restringem a liberdade de imprensa e de informação, fragilizam e desmoralizam os movimentos sociais e, o que é pior, negam à sociedade o seu fundamental direito de ser bem informada, sobretudo quando diz respeito às suas vidas e seu bem estar.
Os trabalhadores do serviço público de Minas e as entidades que os representam não aceitam conviver com essa política, nociva aos interesses de todos, sobretudo quando sabemos que, por trás dela, existem inconfessáveis interesses. Além disso, faz renascer a auto-censura, de nefasta memórias dos tempos do regime de exceção.


Coordenação Intersindical dos Servidores Públicos Estaduais.

(Incluída em 09/08/2004 às 17:33)

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