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Fatos recentes exigem fortalecimento do Ato do dia 21 de Outubro


LUTO POR JUSTIÇA


O SERJUSMIG, representado por seus vice-presidentes, Luiz Fernando e Rui Viana, estão reunidos hoje (6/10), em Brasília, com outras entidades representativas de Servidores dos Judiciários dos Estados, para tratar sobre o movimento paredista do dia 21/10 e a elaboração de uma proposta que unifique os direitos, deveres e vencimentos dos Servidores dos Estados.

Na opinião do SERJUSMIG, que já decidiu com sua base, em Assembléia Geral no último sábado (3/10), pela paralisação das atividades no dia 21 /10 -1º Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores dos Judiciários -, com manutenção de plantão mínimo para atender às medidas urgentes, o movimento, mais do que nunca, precisa se fortalecer e ganhar a adesão de todos os Estados.

Após a reunião de 16/09, na sede da FENAJUD, em Brasília, quando 17 entidades subscritaram um documento (clique aqui e veja o documento) que foi divulgado na mídia, nada aconteceu que pudesse motivar o recuo de qualquer das entidades (já que aprovada a paralisação nacional por unanimidade).

Ao contrário, em reunião com o Ministro Ives Gandra, entidades sindicais não receberam qualquer garantia de que a majoração da carga horária determinada pelo CNJ virá acompanhada da devida contraprestação pecuniária, o que, em último caso, obrigará os Servidores a ingressarem com Ações judiciais que podem levar anos em tramitação (como tantas outras que tratam sobre direitos dos trabalhadores dos Judiciários), enquanto são explorados cumprindo carga horária maior e, consequentemente, sofrendo redução salarial. Clique aqui e veja a matéria publicada no Portal O Globo.

Além disso, o editorial da Folha de São Paulo do último dia 3/10 promove verdadeiro ataque aos Trabalhadores dos Judiciários, dentre outras coisas, taxando-os de privilegiados, condenando a reação destes à determinação do CNJ e atacando a PEC 190/07. Clique aqui e veja o editorial.


Pouco se noticia sobre as péssimas condições de trabalho dos servidores dos judiciários. No caso de Minas, além de exercerem atividades em locais insalubres, ao contrário do que vem sendo divulgado, servidores da 1ª Instância costumam trabalhar para além da carga horária normal e ainda em finais de semana.
Permanecem em plantão noturno, sem sequer fazerem jus à compensação, quanto mais à indenização (horas-extras).
Muitos levam serviços para casa, tudo na tentativa de se sobrepor às dificuldades enfrentadas e prestar um bom serviço à sociedade, muitas vezes, comprometendo a própria saúde.

Portanto, a posição que os diretores do SERJUSMIG defenderam na reunião em Brasília hoje, é CONTRA QUALQUER RECUO NO MOVIMENTO DE PARALISAÇÃO DO DIA 21/10, com o que concordaram as entidades presentes.

Pelo menos as entidades que subscritaram o documento distribuído à sociedade (cujo texto foi aprovado por unanimidade) e, se possível, outras que não se fizeram presentes em Brasília no dia 16/09, têm para com suas bases o dever de fortalecer o ato e mostrar que não são ataques aos Servidores, em matérias descomprometidas com a realidade dos fatos que irão fazer com que a categoria recue e deixe de lutar, legitimamente, em defesa de seus direitos e de denunciar à sociedade as péssimas condições de trabalho a que estão submetidos, as discrepâncias salariais entre Servidores que exercem as mesmas atividades e mais, os verdadeiros motivos da morosidade da justiça.

O SERJUSMIG VAI CUMPRIR SEU DEVER.

VAMOS À LUTA JUDICIÁRIO NACIONAL!


(Incluída em 06/10/2009 às 15:41)

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