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ADE: Supressão da retroatividade cai feito bomba na categoria


Ontem mesmo, minutos após disponibilizar em seu site a notícia sobre a votação da Corte Superior sobre a minuta de Resolução regulamentando o ADE, e o fato de esta, por maioria absoluta de seus membros, haver decidido pela supressão do artigo que garantia o retroativo do benefício( clique aqui e veja matéria completa ), os telefones e e-mails do SERJUSMIG ficaram superlotados.

Servidores revoltados com a notícia, se sentindo traídos, desrespeitados e lesados em seu direito garantido em Lei.
Trabalhadores decepcionadíssimos com o Poder Judiciário mineiro e desmotivados ante tanta cobrança, perseguição, autoritarismo, falta de condições de trabalho, e agora, desrespeito aos poucos benefícios conquistados a duras penas.

Tal reação já era de se esperar.
Os Servidores que fazem jus ao ADE são simplesmente aqueles que ingressaram no judiciário após o ano de 2003, e que, com o fim do qüinqüênio, a partir de 2006 fazem jus ao percentual de adicional em seus vencimentos.
São, portanto, servidores em início de carreira, recebendo péssimos salários.
A revolta dos Servidores não difere daquela sentida pelos representantes do SERJUSMIG presentes à votação e surpreendidos com aquela situação.
Surpreendidos sim, pois, quem podia esperar que um direito garantido em Lei após uma luta intensa junto à ALMG e ao próprio TJMG, cujo presidente asseverou em oportunidades anteriores e ontem mesmo na sessão da Corte de que há reserva de recursos para custear o retroativo (informação inclusive que consta nos arquivos do então projeto do ADE na ALMG), pudesse ontem ser bombardeado numa votação contrária ao direito dos servidores (ao retroativo).
É ou não é de indignar qualquer trabalhador, mesmo aqueles que não fazem jus ao benefício?
O fato é que, 17 desembargadores votaram contra o retroativo, 1, ao qual o SERJUSMIG rende suas homenagens pela atitude, votou a favor (des. Antônio Marcos Alvim Soares), o des. Almeida Melo pediu vistas, sendo que os demais optaram por aguardar a manifestação do voto do des. Almeida Melo para proferirem seus votos.
E é preciso esclarecer que, diante do pedido de vista apresentado pelo des. Almeida Melo, de acordo com esclarecimentos de um desembargador aos sindicalistas, a votação da matéria não se esgotou, sendo que o assunto terá que voltar em uma próxima sessão da Corte, na qual os desembargadores que já votaram poderão reformular seus votos.
É o que todos os Servidores esperam e prometem se mobilizar para que aconteça.

JUSTIÇA, NA CASA DA JUSTIÇA, É O QUE TODOS ESPERAM.

(Incluída em 29/04/2010 às 12:16)

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