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A qualidade do servidor é alta, mas com tantos processos ...

Servidores brasileiros trabalham com quantidade 3 MIL vezes maior do que a de colegas de países desenvolvidos, mesmo recebendo MUITO menos!


Que os servidores da Justiça de Minas Gerais (TJMG) são altamente capazes e qualificados não há dúvidas. Some-se a essa eficácia: excesso de processos, número reduzido de profissionais e dificuldades nas condições de trabalho. Pronto! Temos o cenário de trabalhadores que MERECEM ser muito bem recompensados. Mas, infelizmente, essa AINDA não é a realidade dos servidores do Judiciário Mineiro (entretanto, pode vir a ser!). A capacidade desses profissionais já está provada em números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – publicados recentemente no site antigo.serjusmig.org.br, e também no Jornal SERJUSMIG Notícias número 140 (este começará a circular nessa sexta-feira, 15/10/2010).

Mas não é apenas o CNJ que comprova a NOSSA qualidade, colegas, em pesquisa do Supremo (STF), o TJMG é listado entre os melhores do Brasil. E essa eficiência toda é rotineira, mesmo com os vencimentos dos servidores mineiros constando entre os mais baixos na esfera do Poder Judiciário brasileiro. Não bastasse a injustiça, no que tange à valorização de trabalhadores, EXTREMAMENTE VALOROSOS (com tanta comprovação registrada), há ainda as más condições de trabalho, aliadas a uma rotina estressante. Tal “sufoco” cotidiano está bem explícito em novos números divulgados pelo CNJ. Desta vez o Conselho mostra a quantidade abusiva de trabalho acumulado na Justiça de nosso País. No final da semana passada, o CNJ noticiou que, nas diferentes esferas do Poder Judiciário do Brasil, há quase 90 milhões de processos em tramitação.

Nosso País é o que mais recebe ações em relação ao número de habitantes. Metade da população brasileira tem processos judiciais. Para que você, caro servidor, tenha uma ideia do seu montante de trabalho, em comparação com o de colegas que atuam em outros países, a nota do CNJ cita a Austrália. Na “Terra dos Cangurus” (que, como o Brasil, tem tamanho continental) o Judiciário recebe UM processo para cada 6,4 MIL cidadãos. Aqui, é UMA Ação para cada DUAS pessoas. Proporcionalmente, em comparação com nossos colegas australianos, lidamos com um “extra” superior a TRÊS MIL processos. Puxado? Muito. E isso falando apenas em quantidade (esquecendo condições de trabalho, benefícios e vencimentos). E mesmo assim, somos tão bons. Mais uma vez PARABÉNS, companheiros de Minas, o SERJUSMIG se orgulha de representar tamanho valor (Fonte: nota do CNJ de 7/10/2010)

(Incluída em 14/10/2010 às 16:07)

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