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Cadê a ‘Saúde e a Segurança’, TJMG?

Morte, exposição a dejetos de animais peçonhentos, ameaças, ambientes insalubres, “pedras e ATOLEIRO no caminho”. É, companheiros, o exercício profissional do servidor da Justiça Mineira está mesmo DIFÍCIL!


Hoje, quarta-feira, 2/2/2011, chega ao SERJUSMIG mais um relato lamentável sobre a precariedade da rotina profissional dos servidores que atuam na Primeira Instância do Tribunal de Justiça de Minas (TJMG). Um companheiro, Oficial de Justiça de Andrelândia (Sul de Minas), relata os apertos e perigos que enfrentou - ao ver seu veículo atolado em um lamaçal enquanto ele cumpria um mandado. Apenas nesta primeira semana de fevereiro, é a terceira aflição reportada ao NOSSO Sindicato. Na segunda, 31/1/2011, noticiamos, com imenso pesar, a morte do colega Danilo C Jacques – Oficial de Justiça em São Romão (devido a um acidente sofrido enquanto ele cumpria sua atividade profissional, que o deixou 20 dias em coma). Na terça, 1°/2/2011, mostramos a perigosa infestação de ratos no Fórum da Comarca de Contagem. E, hoje, voltamos a registrar outra negligência: ”a absurda situação enfrentada pelos Oficiais de Justiça, em especial se cumprem mandados em regiões rurais. NOSSA, TJMG! Será que é tão difícil assim compreender que “SAÚDE E SEGURANÇA com ATENÇÃO, fazem O BEM ao servidor e à POPULAÇÃO”?

Quem acompanha o nosso site conhece “trágicas” situações relacionadas a ameaças; agressões; mortes; ambientes inóspitos e insalubres (vividas em diversas Comarcas). Hoje, ao explicitar o testemunho de José Sandro (Oficial de Andrelândia), mostramos MAIS UM LADO SOMBRIO do exercício profissional na Casa. José relata que, no dia 26/1/2011, foi a um sitio da região, a fim de cumprir um mandado. Ao fazer o trajeto, o veículo dele caiu em um lamaçal e ficou atolado. A sorte do NOSSO colega é que o sitiante que ele fora citar não era um dos (tão comuns) indivíduos truculentos - daqueles que “culpam” o oficial pela citação e “partem para cima”. Felizmente, nesse (RARO) caso, o trabalhador da Justiça pôde até contar com apoio do homem, que disponibilizou bois para auxiliar José a desatolar o seu carro. Não fosse isso, além dos demais riscos bem conhecidos pelos oficiais, NOSSO companheiro teria passado o dia ali, na Zona Rural, a fim de aguardar pelo socorro.

O SERJUSMIG relembra que o TJMG não fornece veículo, e o valor que reembolsa (R$ 6,50, registra José) não cobre SEQUER o combustível (o que dizer, então, dos desgastes?) . Por isso, além de reiterar, e reiterar, e continuar reiterando (INCANSALVEMENTE) que a administração da Casa precisa zelar pela "SAÚDE E A SEGURANÇA” , NOSSO SERJUSMIG também faz questão de elencar sugestões (na intenção de auxiliar o Tribunal). Por isso, sempre apresentamos ideias e propostas que podem vir a minimizar ESTES RECORRENTES (E PREJUDICIAIS) DESGASTES E DESAPONTAMENTOS. Uma dessas, por exemplo, é a de que o TJ precisa rever/regularizar o valor do reembolso e, para diligências na Zona Rural, o valor do quilômetro rodado deve ser majorado. Afinal, situações diferenciadas precisam ser tratadas como tal. Por isso, companheiros (as), REPETIMOS, continuaremos a trabalhar, persistentemente, a fim de buscar a correção dessa, entre outras, realidade equivocada e distorcida que não condiz com a Casa da Justiça. (Fontes: depoimentos via email)

(Incluída em 02/02/2011 às 15:22)

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