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Conferência “Rio + 20” inicia os trabalhos nessa quarta-feira, 13/6

Evento é realizado 20 anos após a Eco92 e prevê um debate global sobre a proteção ambiental


Economia verde e a erradicação da pobreza. Além disso, a renovação do comprometimento político das nações com o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. Vinte anos após a realização da Eco92, a cidade do Rio de Janeiro volta a sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, desta vez, conhecida como “Rio+20”. O evento será realizado de 13 a 22/6/2012 e deverá definir a agenda do desenvolvimento sustentável do Planeta para as próximas décadas. Como forma de renovar tal compromisso, a Conferência promoverá um debate global sobre a necessidade de adotar novos modelos produtivos e econômicos que contemplem a proteção ambiental. Para isso, a Rio+20 será composta por três momentos. De 13 e 15/6, será realizada a “3ª Reunião do Comitê Preparatório”, na qual representantes governamentais vão se reunir a fim de negociar os documentos que serão adotados na Conferência. Na sequencia, entre 16 e 19 de junho, estão previstos os “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”. Já na fase final da reunião, entre os dias 20 e 22/6, será realizado o “Segmento de Alto Nível da Conferência” – evento no qual é esperada a presença de delegações de 180 países, entre Chefes de Estado e de Governo, membros da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com declaração da presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 11/6/2012, o Brasil "tem o privilégio de abrigar a maior área de florestas do mundo" e pode "se sentir orgulhoso pelo esforço que faz para protegê-las". Dilma afirmou, também, que o Brasil já começou a desenhar e aplicar um novo modelo de desenvolvimento sustentável, que visa o crescimento econômico com inclusão social e preservação ambiental. "Isso é o que vamos apresentar durante a conferência Rio+20", afirmou a presidente. Entretanto, apesar de toda a expectativa em torno da Conferência e dos possíveis acordos que possam mudar os rumos do Planeta, alguns Chefes de Estado criticam o “risco de fracasso” da Rio+20 (assim como a “Conferência de Copenhague”, na Dinamarca, em 2009 – relembre aqui). O presidente da França, François Hollande, que deve comparecer no evento, alertou para as dificuldades e riscos de que se pronunciem palavras que não serão cumpridas, de fato, com atos. Para a ex-ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, os líderes políticos "conseguiram excluir a ciência do debate" e o documento que prepara para a Rio+20 "manteve o problema de separar ecologia e economia, quando é preciso integrá-las". Outro ponto que poderá ser prejudicial ao evento será a ausência de importantes líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico, David Cameron. Clique aqui e confira o site oficial da Rio+20.





(Incluída em 11/06/2012 às 15:03)

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