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MONTE CARMELO - Servidores(as) sem água potável para beber, e sem folhas para trabalhar

Mais um testemunho de descaso em relação à saúde e ao bem-estar dos servidores(as)

Está se tornando aflitiva a constância com que temos recebido queixas, no que tange à falta de zelo do Tribunal mineiro (TJMG) em relação à saúde e ao bem estar de seus/suas profissionais. Hoje, 5/10/2012, quem testemunha mais um descaso é a Comarca de MONTE CARMELO: LÁ ESTÁ FALTANDO ÁGUA POTÁVEL (e o setor do Tribunal responsável pela resolução do caso não sabe “precisar” quando a situação estará resolvida, pode?). Segundo os relatos que nos chegaram, há dois bebedouros com água insalubre (pois ambos estão sem filtro); já o outro equipamento de que os servidores/as dispõem (um filtro comum) está sem vela, e o setor do TJMG que poderia resolver a situação respondeu aos/às colegas da Comarca que só poderá enviar uma vela para eles após “terminar inventário” (sem precisar uma data exata). Ou seja, os servidores e servidoras, assim como os usuários/as, devem continuar bebendo água insalubre até .... (sabe-se lá quando). Não dá para acreditar! URGE a tomada de uma atitude! Mas não é apenas água que falta na Comarca, também não há folhas de papel A4 – timbrado e sem timbre(na Casa da Justiça, órgão cujo serviço prestado depende substancialmente de papel). Que descaso! Quanto descuido, Tribunal! Sob tais condições, no mínimo, o expediente deveria ser suspenso.

Voltamos a alertar ao TJMG que as reclamações têm se multiplicado. Será que a administração não vai tomar providências? E quando falamos de providências, estamos considerando, sobretudo UM EFETIVO PLANEJAMENTO DE PREVENÇÃO. Afinal, está claro que não basta sanar, com paliativos, as situações complicadas já instaladas (e que causam riscos e transtornos a servidores/as e usuários/as). É essencial, isto SIM, PREVENIR. Sem uma concreta e aplicável política de prevenção, com o passar dos anos, o cenário tende a se agravar ainda mais. Será que teremos de chegar a uma catástrofe (ou à total inoperabilidade de diversos prédios e comarcas do Judiciário mineiro) para que os responsáveis tomem medidas efetivas e definitivas? Os paliativos não adiantam, e a falta de planejamento e de prevenção é um imã para o “desastre”, como bem vimos nas recentes denúncias publicadas em NOSSO site, relacionadas a situações insalubres e preocupantes em Pouso Alegre, Coromandel e no Juizado de Consumo de BH.

Por isso, frisamos novamente que esse tipo de descaso é injustificável. Tais situações evidenciam a “despreocupação” do TJMG em relação às condições de trabalho daqueles/as que constituem a maior força profissional da Casa. Então, insistimos e insistimos: o Tribunal tem de agir preventivamente e demonstrar MAIS CONSIDERAÇÃO EM RELAÇÃO À SAÚDE E AO BEM-ESTAR DE SEUS SERVIDORES(AS). E o SERJUSMIG continua trabalhando nesse sentido. Além de denunciar os casos, também temos oficiado os setores responsáveis, solicitando reuniões e providências. Mas o que mais queremos é PREVENÇÃO. Organizar, construir e/ou reformar os espaços do Judiciário, mas com olhos voltados também para aqueles que, diariamente, “dão o seu suor pela Casa”.

(Incluída em 05/10/2012 às 13:13)

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