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Desembargador Pedro Bitencourt liderou greve em 2000


O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que hoje se nega a negociar e a dialogar com os Servidores sobre as principais reivindicações da categoria e, mais do que isso, que promove o corte de ponto dos servidores que fazem greve, é o mesmo que, no ano 2000, coordenou movimento grevista da magistratura.

O mesmo presidente que dispôs de seu direito Constitucional do exercício da greve por falta de atendimento às reivindicações de sua classe é hoje a autoridade que tenta, arbitrariamente, deslegitimar os anseios do trabalhadores do Poder que hoje preside.

Pedro Bitencourt Marcondes, segundo “Boletim Extra” publicado pela Amagis em 18/9/2000, integrava a Comissão Coordenadora do Movimento da Magistratura, que organizava todas as ações da paralisação cujo início foi em 25/9 do mesmo ano. Na ocasião, os magistrados reivindicavam imediato pagamento da reposição salarial de 37,5%, melhoria das condições de trabalho e mais verbas orçamentárias para o Judiciário.

Uma pauta que coincide com algumas das reivindicações que os Servidores fazem hoje ao TJMG, mas que, sequer, conseguem ser ouvidos pelo presidente do Tribunal, a exemplo da reunião ocorrida em 20/03/2015.

“Até o momento, o presidente não deu a palavra final sobre a revisão geral anual de 2015 (data-base). Além disso, os Servidores enfrentam péssimas condições de trabalho, tanto em BH quanto no interior, o que tem ocasionado um índice altíssimo de adoecimento da categoria. Para completar, as verbas do Fundo Especial do Judiciário e também do orçamento do tesouro estão sendo quase todas direcionadas para atender às demandas da magistratura, como auxílio-moradia de mais de R$5 mil reais mensais, auxílio-saúde de quase R$3 mil mensais, auxílio livro de R$17 mil reais anuais e um reajuste nos vencimentos de cerca de 19% em janeiro, sem sequer passar por aprovação de Lei. Enquanto isso, apenas R$6 milhões de reais são destinados para que mais de três mil Servidores concorram à Promoção Vertical e incertezas e negativas são lançadas quanto aos pleitos dos trabalhadores do TJMG. Será que o presidente considera legítimas as reivindicações da magistratura em 2000 e as nossas não?”, questiona Sandra Silvestrini.

Os documentos que comprovam todas essas informações integram o acervo da hemeroteca do SERJUSMIG.

(Incluída em 17/04/2015 às 17:42)

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