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Em AGE lotada, Servidores votam enfática e unanimemente pela continuidade da GREVE


Após quatro horas de um intenso protesto unificado com Servidores da 2ª Instância do Judiciário mineiro e do Ministério Público, que percorreu a principal avenida de Belo Horizonte (Av. Afonso Pena) e tomou conta da mais famosa Praça Central (Praça Sete), mais de 600 Servidores da Justiça de 1ª Instância seguiram em direção ao auditório da Associação Médica de Minas Gerais para participarem da AGE da categoria.

Servidores das mais distantes comarcas do Estado, muitos percorrendo mais de 800 km, não aceitaram a distância como entrave e vieram fortalecer o Ato Público e participar da AGE.

Por unanimidade, os Servidores decidiram pela continuidade da greve parcial, por prazo indeterminado, e, de forma muito veemente, deixaram claro que jamais aceitarão trocar um direito constitucional, que é a Revisão Salarial Anual (data-base 2015), por um abono que não recompõe perdas.

Os Servidores presentes repudiaram a intransigência do TJMG, que se limita a tentar negar um direito que está claro e consagrado na Constituição Federal e em Lei Estadual (18.909/2010). Neste sentido, o Tribunal se recusa a negociar com o Sindicato um índice a ser concedido a título de recomposição salarial (data-base), insistindo em um abono já recusado pela categoria, conforme devidamente comunicado pelo SERJUSMIG ao TJMG através de ofício.

Durante a AGE de hoje, foi também discutida a incoerência dos atos da Administração de um Poder que, ao mesmo tempo em que nega a simples reomposição das perdas salariais de seus Servidores, estampa manchetes de jornais com licitações visando a compra de veículos de alto luxo para atender aos membros da cúpula e a compra milionária de gêneros alimentícios como salmão e filet mignon para alimentar aqueles que, inclusive, já recebem auxílio-alimentação.

A diretoria do SERJUSMIG parabeniza cada um dos Servidores que, corajosamente, não se deixaram intimidar pelas ameaças que têm circulado em seus postos de trabalho e foram para as ruas exigir seus direitos.

O ATO público e a AGE de hoje são a prova maior de que não é campanha salarial do Sindicato lançada no final de julho deste ano, tampouco a forma como a presidente do sindicato defende os direitos da categoria ou a entrevista que concedeu à Rádio Itatiaia que têm despertado a insatisfação da categoria e nem colocado em risco a imagem do Poder Judiciário de Minas Gerais, como se alega nas Ações Judiciais propostas contra estes. Mas, sim, as decisões inapropriadas, equivocados, desrespeitosas e desnecessárias da atual Administração do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, seja em relação aos Trabalhadores da Casa, seja em relação aos interesses (prioridades) da sociedade em geral, que necessita de um judiciário forte e no qual ela possa confiar para solucionar suas demandas.

A greve continua e agora mais forte que nunca.

Álbum de fotos










(Incluída em 28/10/2015 às 18:03)

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