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Assembléia Geral decide novas ações para a Campanha Salarial Unificada


Sexta-feira, 15/04, os Servidores do Judiciário Mineiro voltaram a se reunir em uma Assembléia Geral, onde debateram os avanços da campanha, analisaram os resultados e deliberaram sobre ações futuras.

INSATISFAÇÃO
Como nas Assembléias anteriores, os servidores são unânimes em reconhecer que há uma insatisfação muito grande da categoria com a política de desvalorização dos trabalhadores de base e supervalorização da elite do serviço publico.

COMPROMISSO COM A LUTA
Vários servidores lamentaram o comportamento de uma grande parcela dos servidores, que reclamam muito, mas, na hora de integrar uma mobilização, seja ela qual for, arrumam desculpas para não participar.
Outros denunciaram que "opositores" à direção do Sindicato, incluindo ex-diretores e delegados, têm prestado um desserviço aos servidores, através de uma campanha contrária ao SERJUSMIG, que acaba por fragmentar a categoria e enfraquecer a unidade dos trabalhadores.

DEPOIMENTOS DE DIRIGENTES DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO
Presentes a Assembléia, duas importantes lideranças Mineiras, Renato Barros e Antonio Carlos Hilário, dirigentes do SindSaude-Sindicato dos Servidores da Saúde de MG e Sind-UTE, Sindicato dos Servidores da Educação de Minas Gerais, deram depoimentos acerca das dificuldades que os servidores do Executivo vêm enfrentando em suas negociações salariais.
Denunciaram os dirigentes que salários menores que o mínimo ainda são praticados para uma parcela desses setores. Que às greves dos trabalhadores daqueles segmentos o Governo Estadual respondeu com corte dos dias parados, a partir de decisões da justiça mineira no sentido de que ela é inconstitucional.
Mas, mesmo diante de todas as dificuldades, os dirigentes ressaltaram que a categoria continua firme no propósito de defender seus interesses. E vão lutar por reajuste salarial emergencial.
Elogiaram a postura dos dirigentes dos sindicatos SERJUSMIG e SINJUS de unificar as lutas das duas instâncias e participarem de movimentos gerais.

PROPOSTAS APROVADAS
Passada a fase de debates, algumas propostas foram apresentadas pelos Servidores e submetidas à votação, tendo sido aprovadas:
a)- Realização de um amplo estudo sobre os percentuais de aumento de taxas de serviços essenciais (água, luz, telefone, plano de saúde, escola...); o reajuste salarial da categoria e também o da magistratura. Esses dados serão levados à administração do TJMG e também divulgados na mídia, principalmente de outros Estados, já que a imprensa Mineira comprovadamente está "amordaçada";

b)- Uma nova Assembléia acontecerá no dia 03 de junho. Nela, a partir de um quorum mínimo, a ser fixado, poderá ser deliberada uma paralisação das atividades. A paralisação, caso decidida, poderá ser simultânea ou não nas duas instâncias, ficando a cargo de cada Sindicato analisar o melhor momento e a viabilidade através do contato com suas bases;

c)- Até lá, uma ampla campanha de conscientização deverá acontecer, no sentido de preparar os servidores, através de um corpo-a-corpo dos Diretores Regionais com os servidores, com o propósito de ajudar a despertá-los para a necessidade de integrar os movimentos, fortalecendo a luta e saindo da postura de expectadores.
Os Diretores Regionais deverão comparecer à Assembléia do dia 03 de junho, trazendo informações sobre os resultados desse trabalho, que servirão como subsídio para a Assembléia definir qual o tipo de mobilização que a categoria, em maior parte, está disposta a aderir.

(Incluída em 15/04/2005 às 21:42)

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