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Dinheiro extra deve agilizar Assembléia

Com o projeto que abre crédito suplementar ao orçamento da Assembléia Legislativa de Minas Geris, no valor de R$ 49,98 milhões, em tramitação, os deputados estaduais devem concentrar os esforços, na próxima semana, nas votações em plenário. Para evitar o desgaste público com o dinheiro extra, a saída deve ser uma tramitação rápida. A agilidade promete dor de cabeça às lideranças, principalmente nas de oposição que pretendem continuar a obstrução dos trabalhos enquanto não negociarem com o governo dois projetos polêmicos e a criação de uma CPI da chacina de Ponte Nova. "Os projetos prioritários para nós são o do pisodos servidores da educação e o dos precatórios", disse a líder do PT na Casa, deputada Elisa Costa. Ela informou que pretende negociar na próxima terça- feira com a base. A reunião foi confirmada pelo líder do governo, Mauri Torres (PSDB).

A oposição critica o projeto de autoria do Executivo que concede reajuste de 5% aos servidores da educação e cria um piso remuneratório de R$ 850 para professores com carga horária de 24 horas semanais. Os deputados do PT acreditam que os benefícios dos educadores que ganham menos de R$ 850 não serão mantidos com a entrada em vigor do piso. Já a polêmica que envolve o projeto dos precatórios trata da idade dos beneficiados. O texto, também de autoria do Executivo, prevê a prioridade de recebimento de precatórios alimentícios para pessoas com mais de 70 anos. A oposição quer 60 anos. Mesmo que os deputados se esforçem para convencer os oposicionistas a desobstruir as votações, eles terão outro desafio. Dois vetos do governador Aécio Neves trancam a pauta e outros dois devem entrar no plenário nesta semana.

Fonte: Estado de Minas
(Incluída em 10/09/2007 às 09:20)