Retorna ao índice de Campanha Salarial Dia do Servidor é marcado por protestos
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Na quarta-feira, 28 de outubro, data em que se comemora o dia do Servidor Público, manifestações em protesto contra o desmantelamento do serviço público e pela valorização do Servidor aconteceram em todo o País.
O SERJUSMIG fez veicular, nas principais redes de TV de Minas, uma Mensagem onde, ao mesmo tempo em que homenageava o servidor, denunciava à sociedade a difícil situação enfrentada pela categoria e criticava a política de ajuste fiscal que vem sendo feito apenas em cima do sacrifício dos trabalhadores e da sociedade.
No Saguão de entrada do Fórum Lafayete, os Servidores, vestidos de Preto, assistiram, indignados, a uma fita de vídeo que registrou entrevista do Ministro do STJ, Edson Vidigal, ao programa do "Ratinho", na qual conclamava a população a se colocar contra a greve dos Serventuários da Justiça de São Paulo, sob, dentre outros argumentos, a alegação de que o movimento paredista dos servidores é ilegal, por falta de regulamentação; de que as pessoas, quando entram para o serviço público sabem que vão ganhar mal e depois querem mamar nas tetas do Estado; de que há aí fora milhares de pessoas com diploma de nível superir debaixo do braço querendo trabalhar e que então se deveria demitir todos os grevistas e abrir concurso para preencher as vagas destes.
Após assistirem à fita, os servidores ouviram as palavras do líder Sindical, Renato Barros, que informou aos mesmos sobre a situação dos servidores da Saúde de Minas Gerais. Renato disse que eles ainda estão lutando para incorporar os abonos que receberam deste a época do Governo Azeredo e que, diante da greve da categoria, o Governo de Minas respondeu com a repressão. Renato afirmou que o Governador obteve uma liminar na justiça mineira, determinando o corte dos dias parados, e não apresentou "um quintão" sequer de proposta de reajuste. Barros disse que a greve foi suspensa e que o Sindicato da categoria agravou da decisão. Concluiu que o absurdo dito pelo Ministro, de que a greve era ilegal, foi o mesmo que o Governador, através da liminar obtida, disse aos trabalhadores da saúde. Fez ainda uma síntese da luta que as entidades sindicais tiveram que travar na Assembléia Legislativa Mineira para impedir a aprovação de projetos do Governador, que estavam dentro do chamado "Choque de Gestão". "Havia projeto que, se aprovado, causaria a demissão de milhares de servidores", afirmou.
Ao final, a Presidente, Sandra Silvestrini e a Vice, Soraya Rocha, conclamaram os servidores à união, a rechaçar a tentativa constante de pessoas infiltradas na base, de desunir e desmobilizar a categoria. Convocaram a categoria a comemorar sua resistência e a certeza da importância dos Servidores na estrutura do Judiciário, sem os quais "Não há Justiça".
(Incluída em 29/10/2004 às 12:00)
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