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Qualidade do servidor do TJMG visível em dados do CNJ


Colegas, vocês são mesmo muito bons! O reconhecimento pode ser similar, não é?

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) “impõe as Metas”. Nós do SERJUSMIG somos contrários a tal imposição porque, ao determiná-las, não há preocupação em dar uma contrapartida concreta para suprir as necessidades impostas. Ou seja, propõe-se aumentar o trabalho, sem NADA em troca, vejamos: as condições de trabalho melhoram? Não. Aumenta-se o número de profissionais? Não. São ofertados benefícios satisfatórios. Também não. Ainda assim, o Tribunal de nosso Estado (TJMG) “espreme” seus servidores num eufórico ritmo de trabalho, a fim de que cumpram as tais metas. Se o reconhecimento e a valorização do servidor de Minas viessem em ritmo similar, a população mineira seria abençoada! Afinal, a despeito da desigualdade com que as “metas” são implantadas, a categoria continua a ter disposição e ânimo para fazer, AINDA MELHOR, o que já é digno de aplausos. E quem prova isso é o próprio CNJ. No site do Conselho, há o link “Justiça em Números”. Neste, encontram-se diversos gráficos e percentuais.
Ao analisarmos alguns dos dados, é possível ver ESTAMPADA a presteza e a qualidade do trabalho dos servidores da Justiça de nosso Estado.

Por exemplo, somente na Primeira Instância do TJMG, estamos entre os menores percentuais de casos pendentes de Execução Judicial. Minas Gerais supera São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, entre outros. Por outro lado, o TJMG está entre os que menos gastam com Recursos Humanos. Leia-se: servidores concursados. Afinal, proporcionalmente, o número de magistrados não é tão deficitário. Sim, em número de servidores ficamos atrás do Rio de Janeiro e de São Paulo. Mas na quantidade de magistrados perdemos apenas para o Estado mais populoso do País. Por outro lado, quando o assunto é centrado nos vencimentos, vemos que entre os magistrados não existem discrepâncias. Então, vejam bem! Mesmo com “a NOSSA situação do jeito que está”: vencimentos altamente defasados; más condições de trabalho; baixa valorização; benefícios e reivindicações esquecidos; Plano de Carreiras em atraso e afins, já mostramos tamanha qualidade (a despeito da baixa na quantidade de servidores, em comparação proporcional).

Se ganhando mal e tendo reconhecimento insuficiente, há tal resultado qualitativo. Imaginem, então, como seria com valorização à altura. Em nossa Casa, há mesmo profissionais qualificados e dedicados que, a despeito de possuírem um dos menores vencimentos do Judiciário Estadual Brasileiro (embora o TJMG esteja entre as mais altas arrecadações: dado disponível também no CNJ) cumprem com esmero as suas funções. Por isso, SERJUSMIG faz questão de parabenizar cada profissional que atua no TJMG. Tomara que o testemunho da qualidade (explícito nos citados números do CNJ, entre outros testemunhos) sirva de estímulo para que a administração do TJMG comece a trabalhar pelo “reconhecimento concreto”, por meio de tratamento justo, melhores condições de trabalho, benefícios e contracheques condizentes. (Fonte: CNJ – Justiça em Números)


(Incluída em 21/09/2010 às 16:45)

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