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Assédio Moral no trabalho sob a ótica de uma juíza

Juíza alerta empresas e entidades: "chefias devem ser orientadas contra comportamentos autoritários e antiéticos"

Para a presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho em Mato Grosso (Amatra-MT), juíza Carla Leal, cabe às empresas e entidades preparar adequadamente aqueles que exercem funções de chefia, no sentido de evitar/coibir comportamentos que configurem assédio moral nas relações de trabalho. Segundo a magistrada, embora o assédio moral no ambiente profissional sempre tenha existido, é benéfico que exista maior divulgação de práticas que consistem nesse tipo de conduta hostil. Afinal, tendo conhecimento disso, o trabalhador tem mais chances de buscar soluções, lutando por seus direitos. A juíza, entretanto, aconselha: "é preciso ter em mãos algum tipo de prova" . O profissional que se sentir lesado pode entrar com ações no Ministério do Trabalho e na Justiça do Trabalho.

De acordo com Carla Leal, o assédio moral ocorre tanto em instituições públicas quanto na iniciativa privada. Para ser configurado, independentemente do serviço da empresa/entidade/órgão, basta que o trabalhador se veja exposto a constantes situações humilhantes e constrangedoras (de forma prolongada) em seu ambiente de trabalho. A magistrada ressalta que relações hierárquicas autoritárias e antiéticas favorecem o comportamento inadequado. O assédio pode ocorrer de diversas formas, até mesmo por meio da imposição de metas que "não se tem, condições de cumprir" , e a vítima costuma ser hostilizada e desacreditada. Por isso, a magistrada ressalta a importância da informação e das denúncias. (Fonte: Silmara Cossolino, Blog do Trabalho)

(Incluída em 08/02/2011 às 17:00)

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