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Reunião do GT do Vale-lanche é encerrada sem consenso

SERJUSMIG, no entanto, espera que o TJ reflita melhor e novas negociações sejam abertas


Alcançar um valor JUSTO para o NOSSO Vale-Lanche.Este é o objetivo da proposta que os Sindicatos apresentaram ao Grupo de Trabalho (GT) responsável pela política de recomposição do benefício (cujos membros foram nomeados por > meio da Portaria 2539/11). Entretanto, na mais recente reunião do GT, realizada em 19/4/2011, os representantes técnicos da Administração do Tribunal, apresentando uma controversa “alternativa”, rejeitaram a proposição das entidades. Proposta esta elaborada pelos Sindicatos que integram o GT (SERJUSMIG, representado pelo Primeiro Vice Luiz Fernando Souza; acompanhado > de representantes do Sinjus-MG e do Sindojus) . De acordo com tal planejamento das entidades, o Vale (que passaria a ser intitulado Auxílio-Alimentação) teria reajuste escalonado, começando em julho deste 2011, e tendo como valor-referência os vencimentos do PJ01. Embora a reunião tenha terminado sem consenso, o SERJUSMIG acredita na possibilidade e, especialmente, na necessidade, de se abrir novas negociações. Afinal, um valor significativo para o ”Auxílio-Alimentação” traria impacto positivo a TODOS, sobretudo para os novos servidores (cujos vencimentos são inferiores, em virtude terem evoluído pouco em suas carreiras) , diminuindo a rotatividade (o conhecido “efeito trampolim”) nos quadros da Casa..

NOSSA PROPOSTA: na primeira “escala” (julho deste ano), o “Auxílio” alcançaria 50% do PJ01. O Planejamento escalonado dos Sindicatos propõe que, em janeiro de 2012, o percentual passe para 55% e, em julho de 2012, alcance 65% do PJ01. Em janeiro de 2013, novo acréscimo, com o valor chegando a 75%; e, a partir de janeiro/2014, estivesse equivalendo a 85%. Assim, em janeiro de 2015, “Auxílio-Alimentação” chegaria ao patamar almejado: o valor-referência na íntegra (100%). Porém, a “controversa alternativa” apresentada, durante a citada reunião, pelo coordenador do GT, Renato de Lima Costa (Titular da Secretaria de Planejamento do TJ - Seplag/TJMG) causou espanto. No entendimento das entidades, tal proposta está distante de sanar o problema da defasagem acumulada no benefício.

A ALTERNATIVA DO TJ : a proposição apresentada pelos técnicos do TJMG integrantes do GT é de que, em julho de 2012, o Vale (sem mudança na nomenclatura) receba um acréscimo de 15%. Em seguida, de 2013 a 2016, viriam reajustes “fixos” anuais (de 12%). Com isso, em 2016, o valor do benefício alcançaria R$ 636 (vejam bem, estamos em 2011 - cinco anos antes, e o valor do atual Salário Mínimo é de R$ 545). Ou seja, pela proposta que o TJMG apresentou ao GT, na reunião de 19/4, o nosso “Vale” levaria CINCO ANOS para chegar a um percentual próximo ao do Salário Mínimo deste 2011, sem compensação de perdas inflacionárias. Os representantes das entidades contra-argumentaram, a fim de mostrar que é preciso mais esforços, que tal proposição do TJMG não cumpre o objetivo (a razão de ser) do GT: “recompor, DE FATO, o nosso benefício”. Como não se conseguiu chegar a uma postura consensual na reunião, O SERJUSMIG espera que o TJMG reestude alternativas, e mantenha portas abertas para o diálogo e a negociação (VERDADEIRA). O ideal, para o bem de TODOS, é que o GT alcance um ponto de vista consensual. Radicalizar, em qualquer um dos lados, certamente, só trará perdas. Negociação não é imposição . Por isso, temos esperança de que, após refletir, e analisar melhor TODAS alternativas, o almejado consenso seja alcançado, quem sabe numa próxima reunião.

(Incluída em 26/04/2011 às 16:27)

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