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28/1 – Ato público pressiona pelo fim da impunidade da “Chacina de Unaí”

Pressionar pelo julgamento dos nove réus indiciados pelo assassinato de quatro auditores fiscais do trabalho no ano de 2004. Este é o objetivo do Ato Público “Julgamento Já, em BH!”, que será realizado no dia 28/1/2013, às 14h, em frente ao prédio do Tribunal Regional Federal/ TRF (Av. Álvares Cabral, nº 1860 – Sto. Agostinho – Belo Horizonte). O crime ficou conhecido como a “Chacina de Unaí” e completa, em 2013, nove anos de impunidade. A data da manifestação, 28/1, também é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo e Dia do Auditor-Fiscal do Trabalho – uma forma de homenagear as vítimas da Chacina. Organizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) e pela Associação dos Auditores-Fiscais do Trabalho em Minas Gerais (Aafit/MG), o Ato Público faz parte das atividades previstas para a “Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil”. Outras informações sobre o “Ato Público – Julgamento Já, em BH!” pelos telefones (31) 3201-9437 (Aafit/MG).

A CHACINA – No dia 28/1/2004, os auditores fiscais do Ministério do Trabalho, Nelson José da Silva, Eratóstenes de Almeida Gonçalves e João Batista Soares Lage e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, foram mortos, vítimas de uma tocaia, numa estrada de terra em Unaí, noroeste de Minas Gerais, enquanto fiscalizam propriedades rurais. Logo depois, nove pessoas foram presas acusadas do crime, entre elas os irmãos Norberto e Antério Mânica. Antério é considerado o maior produtor de feijão do País e exercia, na época, o primeiro mandato como prefeito de Unaí pelo PSDB (o réu foi reeleito prefeito em 2008). Ele, o irmão e Hugo Alves Pimenta são apontados como mandantes do crime. O empresário José Alberto Costa também foi preso acusado de ter articulado as negociação com os pistoleiros. Mas os quatro conseguiram deixar a cadeia na época.

(Incluída em 24/01/2013 às 14:32)