Retorna ao índice de Destaques Violência em prédio do Judiciário mineiro: desta vez, testemunhada pelos Servidores da Comarca de Juiz de Fora
Uma briga entre gangues rivais provocou tensão nos servidores e usuários dos serviços do Fórum Benjamin Colucci
O Fórum Benjamin Colucci, da Comarca de Juiz de Fora, foi palco de uma grande demonstração de violência e uma mostra da fragilidade da segurança nas dependências do Judiciário mineiro, na terça-feira, 29/1/2013. Fruto de uma briga entre grupos rivais, oito rapazes causaram correria e pânico nas dependências do fórum da justiça naquela Comarca. A confusão teria começado no Parque Halfeld, localizado em frente ao Fórum, quando um dos jovens envolvidos correu para dentro do prédio, sendo perseguido pelos outros. A briga provocou tensão entre os(as) Servidores(as), magistrados(as), advogados(as) e usuários(as) do Fórum. Uma faca foi apreendida pela PM com um dos envolvidos. De acordo com o Jornal “Tribunal de Minas”, de Juiz de Fora, o titular do Tribunal do Júri, Juiz José Armando da Silveira, a briga aconteceu devido ao encontro de moradores de bairros rivais, em função de três audiências que seriam realizadas.
O magistrado informou que, nessas audiências, seriam ouvidas pessoas acusadas de crimes de homicídio, lesão corporal e tráfico de drogas e houve coincidencia de os participantes (pessoas que seriam ouvidas) serem integrantes de gangues rivais. Também de acordo com o Jornal, houve correria entre as pessoas que acompanhavam as audiências, temendo que os rapazes pudessem estar armados. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Juiz de Fora (OAB-JF), Denilson Closato, lamentou a falta de segurança no Fórum. Closato considerou como “inadmissível” que gangues espalhem o medo na cidade e ainda faltem com respeito à sede da Justiça. Para o SERJUSMIG, conforme já afirmamos incontáveis vezes, é inaceitável que as dependências da Justiça mineira continuem expostas à tamanha violência. As constantes denúncias que nos chegam evidenciam que, cada vez mais, indiferentemente da comarca, profissionais e usuários dos serviços judiciários são exposto a riscos, violência, insalubridade, entre outros. Voltamos a insistir, a Casa da Justiça precisa se precaver, instituindo ações preventivas, a fim de evitar que fatos como este se repitam. Servidores(as), operadores do direito e usuários(as) merecem transitar nos espaços da Justiça com, no mínimo, segurança e tranquilidade. (Incluída em 01/02/2013 às 16:37)
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