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Na ALMG, portas abertas aos servidores(as)!

No Tribunal de Justiça, “porta na cara” da categoria!



1º/4/13 - Fórum Lafayette (BH): "portas na cara" e polícia. Vergonhoso, Tribunal! Olha o exemplo da ALMG!!

Na terça-feira, 2/4/2013, servidores(as) e Sindicatos compareceram à Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), a fim de acompanhar uma audiência pública que o SERJUSMIG solicitara em 2012 (esta abordaria a defasagem do quadro de profissionais da Primeira Instância do Tribunal de Justiça de Minas/TJMG e, aproveitando este momento de uma GREVE HISTÓRICA no TJMG - levantaríamos outras questões relevantes para a NOSSA CAUSA). Entretanto, “inexplicavelmente”, a audiência não ocorreu. O SERJUSMIG, então, convocou a categoria para se manter de PLANTÃO naquela Casa, a fim de cobrar a realização da audiência, com definição da data. Aproveitando a oportunidade, procuramos parlamentares para dialogar e buscar apoio. Entre estes, o próprio presidente do Parlamento, deputado Dinis Pinheiro(PSDB).


Na ALMG, todas as portas "escancaradas": aqui, PLANTÃO na reunião da Comissão de Administração Pública, dia 2/4.


O Presidente da ALMG recebeu sindicalistas e servidores(as), no Salão Nobre daquela Casa, e fez questão de ressaltar respeito pela NOSSA mobilização (que disse considerar uma causa justa e legítima), além de elogiar a postura respeitosa com a qual conduzimos nossas ações. Durante todo o tempo em que os servidores(as) estiveram mobilizados na ALMG, as portas daquela Casa - do Salão Nobre, as galerias do Plenário e dos Plenarinhos (onde são realizadas as reuniões das Comissões e as audiências públicas) - estiveram “escancaradas” para a categoria, que lotou diversos locais do interior do Palácio da Inconfidência (sede da Assembleia, em BH). Um belo exemplo de respeito, de espírito democrático. Exemplo que merece os nossos aplausos e, sobretudo, merece e – DEVE - ser seguido pelo TJMG. ( Veja aqui, a cobertura da ALMG sobre a presença da categoria naquela Casa e a reunião com Dinis Pinheiro)

TJMG na contramão - Diferentemente dessa “abertura” que recebemos na ALMG, no dia anterior (1º/4), os portões da entrada principal do Fórum da Capital (Fórum Lafayette), entrada pela Av. Augusto de Lima, foram FECHADOS para nós, durante a JUSTA e LEGAL greve ( veja aqui a decisão do Supremo Tribunal Federal/STF, atestando a legitimidade de NOSSO movimento) dos Servidores(as) do TJMG, em Belo Horizonte. Esse “bloqueio” obrigou os/as colegas de plantão (30%), advogados e usuários a dar uma volta no quarteirão, a fim de ingressar através de portas laterais. Tudo isso como forma de tentar impedir que os grevistas mobilizados entrassem no prédio. Isso porque, no dia 22/3/2013 (primeiro dia da NOSSA greve), numa manifestação respeitosa e pacífica, a categoria percorreu os corredores do fórum. Caminhamos naquelas dependências, UNIDOS, a fim de mostrar as motivações de NOSSO movimento: lutar em prol de nossos direitos e de JUSTIÇA, de fato, na Casa da Justiça. Foi uma mobilização sem o registro de, nem sequer, um único episódio de desordem.Para se ter uma idéia da civilidade da manifestação, quando os grevistas passavam em corredores onde havia a presença de criança, faziam silêncio, para evitar assustar os pequeninos. Na ocasião, usuários nos demonstraram apoio, advogados também.


Os, sempre parceiros e atuantes, deputados estaduais Rogério Correia(PT) e Sargento Rodrigues (PDT) nos recebem na Casa Legislativa e manifestam seu apoio.


É lamentável constatar que, nesta semana, apenas dentro da “NOSSA Casa” e por quem nos conhece, fomos tratados como intrusos, delinquentes - e não quem realmente somos: trabalhadores(as) exercendo, pacifica e ordeiramente, um direito assegurado na Constituição do Brasil. Houve, inclusive, a presença da tropa de choque, de prontidão, durante nossa incursão no Fórum de BH. Que situação triste! Trabalhadores(as) da Casa tratados pior do que são tratados bandidos. Pior, sim! Porque, em relação àqueles que invadem fóruns, queimam dependências/arquivos/processos; atiram e até matam, não se tomam providências efetivas. Ou seja, o Judiciário de Minas se "assegura" contra os seus/suas trabalhadores(as), mas não assegura estes profissionais contra a violência diária a que estão sujeitos no cotidiano dos fóruns. Nossa greve é legal. É e continuará sendo. Pois não cometemos, e nem cometeremos, atos de ilegalidade (como aqueles aos quais, “volta e meia”, somos expostos, e o TJMG pouco ou nada faz). A nossa caminhada, PACIFICA E ORDEIRA, dentro do fórum, não foi ato de ilegalidade, nem de enfrentamento; foi exercício do direito de expressão e divulgação do NOSSO movimento grevista. Estamos – e continuaremos MUITO UNIDOS! E unidos nos agigantamos. E mais: posturas arbitrárias – e NADA CONCILIADORAS - tendem a ampliar ainda mais a NOSSA INDIGNAÇÃO e, consequentemente, NOSSA união e força!!
(Incluída em 04/04/2013 às 08:38)

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