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Brasil de Fato noticia a aprovação, pelo TJMG, do PL dos chamados “penduricalhos” para juízes

Jornal entrevista a presidente do SERJUSMIG, que aborda a desigualdade do TJMG ao tratar as questões afetas às condições de trabalho e salariais dos Servidores


O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aprovou, no dia 18 de dezembro, um anteprojeto de lei para aumentar os benefícios de juízes e desembargadores do Estado. Com salários que chegam a R$ 25.500, com os novos benefícios, conhecidos popularmente como ‘penduricalhos”, seus vencimentos podem ultrapassar o teto para o funcionalismo público em todo o País, que hoje é de R$ 28.059,00.

Em entrevista ao jornal Brasil de Fato, a Presidente do SERJUSMIG, Sandra Silvestrini, enfatiza que, na avaliação da subseção SERJUSMIG/Sinjus/DIEESE, se for aprovado, o projeto pode custar R$ 40 milhões por ano aos cofres públicos.

Para Sandra, além de os benefícios pleiteados pelos juízes e desembargadores NÃO contemplarem de forma isonômica todos os trabalhadores do Judiciário mineiro, estes seriam custeados pelo Fundo Especial Judiciário, criado para aparelhar a estrutura do Judiciário. “Nós temos vários fóruns e comarcas onde a estrutura é muito deficiente. Prédios com rachaduras, com risco de desabar, servidores que revezam computadores e o dinheiro do Fundo Especial do Judiciário está sendo usado para outro fim”, afirma.

Segundo a Presidente do SERJUSMIG, o Tribunal de Justiça sempre argumenta falta de orçamento para atender às demandas dos Servidores, mas, quando os interesses em jogo são os da cúpula do Poder, sempre arranjam um jeito, como no caso, cujo “jeitinho” foi utilizar recursos do Fundo Especial do Judiciário. Para Sandra, a prática dos juízes e desembargadores tem sido essa: “FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO”.

Leia a íntegra da entrevista em:Juízes mineiros tentam aumentar
seus salários
(publicada no jornal Brasil de Fato - 10 a 16 de janeiro de 2014).


(Incluída em 15/01/2014 às 16:05)

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