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Telhado do Juizado Especial em Uberaba oferece risco de desabamento

Em algumas salas, partes do forro já começam a cair; servidores pedem interdição do imóvel


Desde o final do mês de julho, servidores do Juizado Especial em Uberaba sofrem com o risco iminente de desabamento de parte do telhado. O imóvel alugado foi atingido por fortes chuvas e desde então, os servidores aguardam o reparo do telhado ou a interdição do prédio, enquanto as obras do novo fórum não são concluídas. A jornada de trabalho tem se tornado mais estressante devido à apreensão causada pelos pedaços de gesso que caem do forro ao longo do dia. "Como não foi possível isolar o local, o gesso poderá continuar a cair a qualquer momento e isso, aliado ao calor que ultrapassa a marca dos 45°C, torna o ambiente cada vez mais insalubre e periculoso", relata o servidor Bruno Daibert.

O calor nos gabinetes dos juízes é ainda mais insuportável uma vez que as referidas salas sequer contam com janelas e o ar condicionado há muito não funciona.


No incidente ocorrido em julho, parte do forro do teto de gesso cedeu, alagando diversas salas do Juizado Especial. Houve danos na parte elétrica, com quedas constantes de disjuntores, o que impossibilitou o acesso ao sistema informatizado. Alguns computadores foram danificados e as linhas telefônicas também sofreram pane. O expediente teve de ser suspenso. Uma equipe do setor de obras do TJ esteve no prédio para avaliar os prejuízos.

Porém, dois meses depois do ocorrido, os servidores ainda aguardam providências por parte do Tribunal de Justiça. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o diretor do foro da comarca de Uberaba, juiz Fabiano Rubinger de Queiroz, relatou que à época das chuvas houve reparo paliativo do telhado e foi constatada a precariedade do forro de gesso do imóvel. O Tribunal solicitou orçamentos para que fosse feito um novo forro. Os documentos foram encaminhados, mas, terão de ser enviados novos levantamentos de preço. Já na semana passada, um engenheiro fez a avaliação da parte elétrica do prédio.

Enquanto isso, os servidores trabalham apreensivos, devido ao risco iminente de desabamento. O SERJUSMIG se solidariza com a situação e também aguarda providências do TJMG. “Lamentamos que as obras do novo fórum tenham sido retomadas apenas no mês passado, depois de um ano e meio paradas, prejudicando ainda mais os servidores do Juizado Especial e também do Fórum, deixando-os em condições precárias de trabalho. O mínimo que se espera do Tribunal é que ele interdite este posto de trabalho e aloque os servidores em outro local até a conclusão das obras”, cobrou o vice-presidente do Sindicato, Ru Viana.

Leia aqui, a reportagem do G1, veiculada em julho.

Assista à matéria da TV Integração sobre as consequências da chuva

Leia a matéria do JM Online sobre a situação vivenciada pelos servidores
(Incluída em 23/09/2014 às 13:05)

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