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Querem enfraquecer o CNJ, diz Eliana Calmon

Em matéria publicada pelo jornal baiano A Tarde, a ministra aposentada e ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça Eliana Calmon, criticou o que chama de "tentativa de enfraquecimento" do CNJ por parte do atual presidente, o ministro Ricardo Lewandowski, que também comanda o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Estamos num momento dificílimo, porque a posição do atual presidente do STF é enfraquecer o CNJ, transformando-o num órgão corporativista", declarou.

Segundo Eliana, no final de março, foram publicadas duas portarias da presidência do Conselho: uma tornando o Colégio dos Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados, que é um dos órgãos mais retrógrados da magistratura, como o encarregado de ditar as políticas do CNJ; outro que torna a associação de juízes como órgão de assessoramento do presidente.

Como corregedora, a ministra ganhou notoriedade ao enfrentar o corporativismo na Justiça para punir juízes que cometeram irregularidades. Cunhou a famosa frase segundo a qual haveria no Judiciário brasileiro "ladrões de toga".
(Incluída em 08/05/2015 às 20:32)

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