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1º DE JULHO NO TJMG: UNS COMEMORAM, OUTROS GUARDAM LUTO!

No próximo dia 1º de julho, o des. Pedro Bitencourt Marcondes completará um ano na Presidência do TJMG.

Pedro Bitencourt tomou posse na Presidência da Casa, defendendo uma “gestão republicana e participativa”, o que acendeu a esperança dos Servidores da Instituição e dos Sindicatos que os representam.

Mas o que se viu ao longo do 1º ano de sua Administração muito se distancia do modelo de gestão defendido em seu discurso de posse.

Contrariando as expectativas dos Trabalhadores da Casa e de seus representantes, o TJMG viveu neste último ano momento de grande retrocesso, na medida em que sua Presidência restringiu (na verdade, negou) a participação das entidades sindicais nas discussões de assuntos de total relevância e interesse da categorial, tais quais: orçamento, planejamento estratégico, plano de carreiras e carga horária.

A atual Administração do TJMG desrespeita negociações e ameaça cortar direitos dos Servidores, além de manter um silêncio desrespeitoso em relação às solicitações de diálogo feitas pelos Sindicatos que os representa, situação que vai em sentido diametralmente contrário ao conceito de gestão participativa.

Tal comportamento elevou de forma considerável o sentimento de insatisfação da categoria, que se mostra completamente indignada com a política de desvalorização dos trabalhadores da Casa implementada pela atual gestão.

Talvez o presidente do TJMG tenha motivos para comemorar, pois, além de ter sua remuneração incrementada com vários auxílios, teve também o aumento de seu subsídio no percentual de 14,6%. Em virtude desta situação, mereceu destaque em revista de grande circulação nacional, como o presidente de Tribunal mais bem pago do País no primeiro trimestre deste ano.

Já os Servidores não têm motivos para comemorar. Ao invés de ganhos, acumulam perdas. E a perda inestimável da perspectiva de carreira, da garantia da revisão geral anual, da jornada de 06 horas, do direito de contribuir com as decisões da Casa serão veladas no dia 1º de julho.

A postura do atual presidente prejudica de forma grave e quiçá irreversível o clima organizacional da Instituição.

E é para tentar chamar a atenção do presidente do TJMG, des. Pedro Bitencourt Marcondes, e bem assim de todos os demais desembargadores, juízes, advogados, operadores do direito e de toda a sociedade civil para a gravidade da situação e sensibilizá-los sobre a necessidade da adoção de medidas que visem a restabelecer a harmonia e o espírito da verdadeira Justiça na Casa da Justiça, que os sindicatos SERJUSMIG e SINJUS convocam todos os Servidores do Poder Judiciário mineiro a se vestirem de preto no dia 1º de julho de 2015, data de aniversário de um ano da atual Administração do Judiciário mineiro.

A partir daí, todas as quartas-feiras, até que novo comando seja dado pelas entidades sindicais, o ato deverá se repetir, de forma a tentar romper com o silêncio da Administração do Tribunal e também de todos aqueles que deveriam exigir desta uma mudança de postura imediata, pois, é sabido, que os prejuízos causados aos Servidores promovem um clima de total insatisfação e desmotivação que deixará marcas e prejuízos irreversíveis à qualidade do serviço prestado no Judiciário mineiro.
(Incluída em 25/06/2015 às 18:25)