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TJMG x ALMG - Reunião que justificou adiamento de audiência pública não acontece


A reunião agendada para ontem, 16-7, com o intuito de substituir a Audiência Pública que discutiria a conturbada relação entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e seus Servidores, foi mais uma vez adiada. Só este mês, foram dois cancelamentos.

O encontro deveria reunir o presidente do TJMG, des. Pedro Bitencourt e o da Assembleia Legislativa de Minas Gerais - ALMG, Adalclever Lopes (PMDB), o presidente da Comissão de Administração Pública e relator do PL na CAP, João Magalhães (PMDB) e os deputados Rogério Correia (PT), Marília Campos (PT) e Celinho do Sinttrocell (PCdoB).

É de conhecimento geral que jamais foi intenção do TJMG incluir os Sindicatos entre os convidados do debate, ainda que sejam os Servidores os maiores e diretos interessados na pauta. Assim, sem saber se a reunião de fato acontecera ou, tendo acontecido, o que fora discutido, o SERJUSMIG entrou em contato com os gabinetes de todos os deputados que participariam do encontro para apurar os fatos.

A reunião não aconteceu. Mas em cada gabinete a resposta foi distinta. No gabinete do Celinho do Sinttrocell (PCdoB), fomos informados de que o deputado não havia sido sequer comunicado sobre o agendamento da mesma para ontem e que, em férias parlamentares, já teria seguido para a região do Vale do Aço. Já no gabinete de Rogério Correia (PT), a informação obtida foi que a “reunião será remarcada”.

Os assessores de Marília Campos (PT) disseram que a deputada esteve disponível por todo o dia, mas que não recebeu nenhuma confirmação do evento. O assessor do deputado João Magalhães (PMDB) comunicou que o deputado esteve presente ontem na Casa das 8h às 16h, mas que não saberia informar se o parlamentar teria participado desta reunião. Já no gabinete do presidente da ALMG, Adalclever Lopes (PMDB) foi dito que a reunião não aconteceu porque ela sequer havia sido agendada. “Existia uma possibilidade de essa reunião ser agendada e não foi”, limitaram-se a responder.

Assim, diante de tanta desinformação e frente às urgentes demandas dos Servidores, dentre elas a omissão do TJMG, no que diz respeito ao direito dos Servidores à revisão geral salarial anual, cuja data-base foi há dois meses e meio, e, também, ao exercício da Greve (PL 11/06/2015), o SERJUSMIG espera que, ao menos, TJMG e parlamentares se empenhem em efetivar urgentemente este diálogo e que a solução efetiva e definitiva seja anunciada. Diálogo este os sindicatos que representam os Servidores da Casa vêm tentando insistentemente, há quase um ano, sem sucesso.

“Na ausência do diálogo, o clima de insatisfação aumenta e o enfrentamento torna-se inevitável. Esta situação faz com que todos percam: Servidores, Administração e usuários dos serviços. Por isso, o Sindicato espera que a Administração do TJMG pare de ignorar os apelos em favor do diálogo, sente-se de forma transparente, madura, honesta e sincera em uma mesa de negociações com as lideranças sindicais que representam a grande massa trabalhadora da Casa, sem a qual, não há Justiça!”, reivindica a presidente do SERJUSMIG, Sandra Silvestrini.

(Incluída em 17/07/2015 às 11:04)

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