Retorna ao índice de Destaques TJMG inaugura processo virtual
INFORMATIZAÇÃO
Com a presença de tribunais de todo o País, começaram nesta segunda-feira (06/08), em Belo Horizonte, dois encontros da área de informática do Conselho Nacional de Justiça (CNJ): a 6ª Reunião de Trabalho da Comissão de Informatização e a reunião da Comissão de Padronização. Os encontros integram a "Semana da Tecnologia, Justiça e Cidadania", promovida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais até quarta-feira (08/08).
Nesta terça-feira (07/08), às 10h, o TJMG inaugura oficialmente o uso do processo virtual desenvolvido pelo CNJ, o Projudi. O sistema começará a ser usado experimentalmente no Juizado Especial que funciona na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Antes disso, às 9h, o corregedor nacional de justiça do CNJ, ministro César Asfor Rocha, participa de entrevista coletiva juntamente com o presidente do TJMG, desembargador Orlando Adão Carvalho, e o presidente das Comissões dos Juizados Especiais do TJMG, desembargador José Fernandes Filho.
Além da inauguração do Projudi e das reuniões de trabalho, a Semana da Tecnologia, Justiça e Cidadania prevê também o lançamento do novo Portal do TJMG e a transmissão de um júri pela internet.
O secretário-geral do CNJ, juiz Sérgio Tejada, disse que o processo de informatização dos tribunais é, na verdade, um "movimento por liberdade". A declaração foi feita na abertura dos trabalhos das comissões do CNJ, na manhã desta segunda-feira. "Aqui estamos na terra da liberdade, onde nasceu o movimento que terminou por trazer liberdade a todos os brasileiros. Por isso, não há lugar mais adequado para fortalecermos este movimento, que é, na verdade, um movimento por liberdade", disse Tejada.
Participaram da mesa de abertura, além de Tejada, o desembargador José Fernandes Filhos, o advogado Alexandre Ateniense, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e o juiz André Leite Praça, que responde pela área de informática do TJMG.
O Projudi, sistema desenvolvido em software livre pelo CNJ, permite a tramitação totalmente eletrônica de processos, via internet. Com ele, os advogados podem protocolar ações diretamente de seu escritório, pelo computador. Os documentos ficam acessíveis na web a qualquer momento, dando mais transparência ao judiciário. Além disso, como elimina o papel, torna o processo mais rápido e econômico, reduzindo o tempo de tramitação para cerca de 20% em comparação ao processo tradicional.
Fonte: Site CNJ (Incluída em 07/08/2007 às 10:30)
|