Retorna ao índice de Destaques Lula se reúne para garantir CPMF
CPMF
Idéia é definir uma estratégia que garanta vitória no segundo turno das votações da Proposta de Emenda Constitucional O presidente Lula convidou todos os líderes dos 11 partidos que apóiam o governo para um jantar na próxima terça-feira, no Palácio da Alvorada. A idéia é definir uma estratégia que garanta vitória no segundo turno das votações da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2011.
O convite foi feito nesta quinta-feira (27) pelo líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE), incumbido por Lula de chamar os líderes. Oficialmente, o jantar será uma confraternização. Mas os deputados querem mais: garantias do governo que as demandas de cada bancada serão atendidas e não apenas a promessa de cumprimento.
Os peemedebistas prometem que não farão cobranças explícitas. Mas aguardam sinalização do presidente para que nos próximos dias seus pleitos sejam executados.
O PMDB espera as nomeações para a diretoria Internacional da Petrobras, funções na Eletrosul e Eletrobrás, além de diretorias regionais de agricultura e também na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, chefiado por José Gomes Temporão, indicado pelo PMDB.
Paralelamente, os peemedebistas da Câmara tentam evitar que a crise do PMDB do Senado contamine os deputados. Desde ontem à noite, várias reuniões foram feitas com os parlamentares sob a condução do presidente da legenda, Michel Temer (SP), e o líder da bancada na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN).
Nos últimos dias, Lula passou a elogiar o Congresso e a valorizar os atos da Câmara e do Senado. Só que os deputados e senadores reclamam da falta de atenção do presidente e de seus ministros.
O mal-estar entre integrantes do governo e senadores se agravou ontem, depois que Senado rejeitou medida provisória a (MP) que cria a Secretaria Especial de Ações de Longo, chefiada pelo filósofo Mangabeira Unger, foram 46 votos contra a medida e 22 favoráveis.
Fonte: Novo Jornal (Incluída em 28/09/2007 às 09:00)
|