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Sindicalistas adiam mudanças no imposto

IMPOSTO SINDICAL

BRASÍLIA - Os senadores se renderam à pressão dos sindicalistas e levam hoje a plenário o projeto de lei que legaliza as centrais sindicais e prevê mudanças em relação ao imposto sindical. Articulada pela base governista no Senado, o acordo finalizado ontem evitou que a matéria fosse votada em três comissões da Casa: a de Assuntos Econômicos (CAE), a de Constituição e Justiça (CCJ) e a de Assuntos Sociais (CAS) antes de ser levada à apreciação pelo plenário.

O projeto de lei que será votado em sessão marcada para as 16 horas foi feito em conjunto pelos relatores nas comissões. Na terça-feira, representantes das centrais sindicais se reuniram com o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), para acertar "os procedimentos" finais da proposta. Na véspera, os sindicalistas passaram o dia reunidos com o senador Paulo Paim (PT-RS), relator na CAS, costurando o texto final. "Fizemos um relatório em conjunto e fechamos um grande entendimento", disse Paim.

Com corpo-a-corpo intensivo nos gabinetes do Senado, os sindicalistas conseguiram atingir o principal objetivo: fazer com que os senadores derrubassem emenda do deputado Augusto Carvalho (PPSDF), que tornava facultativa a cobrança do imposto. Segundo dados de sindicalistas, o imposto sindical representa arrecadação de R$ 49 milhões (ano base de 2006). Do total, 60% é dividido entre as duas maiores centrais sindicais do País: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical.

CPMF
A estratégia inicial do governo era de retirar a urgência/ urgentíssima do projeto de lei para jogar para 2008 a votação do projeto polêmico no Senado, evitando assim complicar ainda mais a votação da prorrogação da CPMF na Casa. (Agência Estado)

Fonte: O Tempo

(Incluída em 29/11/2007 às 09:40)

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