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Auxílio-locomoção pode ser apreciado nesta sexta-feira, dia 19

Sind-Justiça-RJ

TODOS À SESSÃO DO ÓRGÃO ESPECIAL!

A concessão do auxílio-locomoção, um dos compromissos assumidos pelo presidente do TJ, desembargador Murta Ribeiro, junto à categoria quando do encerramento da greve de 65 dias será apreciado na Sessão do Órgão Especial do próximo dia 19, sexta-feira, a partir das 13h. Esta é, pelo menos, a promessa feita pelo próprio Murta à direção do Sindicato.
Este auxílio é o último item da pauta interna que pode ser viabilizado antes do recesso. Outros itens importantes, que também foram assumidos pela presidência do Tribunal, ou já foram descartados ou não têm nada de concreto quanto ao seu atendimento. Estão aí o retorno do Visa Vale quando dos afastamentos legais (férias e licenças), que foi negado, e as promoções, que não foram analisadas pela Administração.

Greve e repressão

A categoria cruzou os braços no dia 16, pressionando o Tribunal para que este garantisse o cumprimento dos compromissos assumidos pela sua presidência. A paralisação, apesar de ter sido parcial, cumpriu o seu papel e contribuiu para concentrar um bom número de servidores e servidoras para a realização da Assembléia Geral ao final da tarde.
Poderia ter sido tudo muito tranqüilo caso não fosse a truculência da Polícia Militar, cumprindo ordens do TJ, que quis impedir que a passeata dos serventuários, com o seu ‘enterro’ simbólico da presidência do Tribunal, passasse pela rua Dom Manuel em direção à entrada principal do Fórum Central.
Diante do absurdo que é impedir a livre manifestação e organização sindical, os servidores insistiram pacificamente para que a atividade prosseguisse. A resposta foi uma brutal repressão por parte dos policiais, chegando a agredir um servidor que estava acompanhado de seu filho. Pura covardia!
“É inadmissível que a PM esteja na porta do Fórum para bater em servidor, ao invés de garantir a sua segurança A repressão policial daqui é igual a que está sendo aplicada a diversos movimentos sociais, onde trabalhadores são tratados como se fossem bandidos, mostrando que a democracia do País só vale para os ricos”, denuncia Márcia Canena, diretora de Formação Sindical do Sind-Jutiça.

CAMPANHA SALARIAL DE 2009 COMEÇA APÓS O FIM DO RECESSO

A Assembléia Geral do dia 16 reafirmou o calendário inicial da Campanha Salarial do ano que vem. A primeira atividade acontece no dia 9 de janeiro, com a reunião do Conselho de Representantes Zonais (CRZ), às 11 horas, no auditório do Sindicato. É importante que os integrantes do Comando de Mobilização compareçam, garantindo assim que este CRZ seja bem representativo.
E no dia 14, às 16h, também no auditório do Sindicato, em frente ao Fórum Central, será a vez de realizarmos a primeira Assembléia do ano, onde será debatida e aprovada a pauta de reivindicações da campanha e a continuidade do calendário de mobilização. A experiência da campanha deste ano, que durou quase 11 meses, foi decisiva para que a luta comece mais cedo em 2009.
“Vamos iniciar a próxima Campanha logo no início do ano, pressionando a Administração do Tribunal para que ela atenda as nossas reivindicações. A categoria não irá ficar refém da vontade do TJ e se mobilizará para que tenhamos até o dia 1º de maio a definição do nosso reajuste salarial”, afirma Amarildo Silva, presidente do Sind-Justiça.

Nada muda se não cortar o mal pela raiz

NOVA ADMINISTRAÇÃO DO TJ É ELEITA

Os integrantes do Tribunal Pleno elegeram, no último dia 16, o desembargador Luiz Zveiter para a presidência do TJ. Zveiter disputou o cargo com o desembargador Paulo Ventura, obtendo 97 votos. No mesmo dia foi eleito Roberto Wider para Corregedor-Geral, com 90 votos. Ambos estarão à frente da Administração do Judiciário durante o biênio 2009/2010.

O resultado, entretanto, não significa mudanças quanto à relação do Tribunal junto aos serventuários. Ainda que Zveiter tenha declarado que uma das suas metas é a realização de novo concurso público — uma reivindicação da categoria — esta é uma medida tímida diante dos graves problemas existentes. E isto será assim já que a política de privatização da Justiça está mantida, com a presença da Fundação Getúlio Vargas e de seus métodos empresariais.
Sem cortar o mal pela raiz, o arrocho salarial, o assédio moral e a sobrecarga de trabalho estarão presentes no dia-a-dia. E, como já demonstramos na recente greve de 65 dias, somente os serventuários têm condições e coerência para defender o serviço público de qualidade e a serviço da população trabalhadora.

Fonte: Site Sind-Justiça-RJ







(Incluída em 19/12/2008 às 07:28)

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