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Servidores públicos pressionam Congresso Nacional por salários

Os servidores públicos federais iniciaram hoje uma cruzada pelo Congresso Nacional para forçar os parlamentares da Comissão de Orçamento da Câmara a aumentarem a fatia do Orçamento para atender as reivindicações da categoria. O governo encaminhou proposta que prevê R$ 1,5 bilhão, mas os servidores fizeram as contas e mostram que serão necessários R$ 6 bilhões. Além da mobilização no Congresso, eles têm reunião marcada com o secretário de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça, para tentar fechar uma proposta. Na sexta-feira, os servidores têm plenária nacional marcada em Brasília, de onde pode sair um calendário de greve para o próximo mês.

Os servidores dizem que a proposta do governo, apresentada extra-oficialmente, não contempla a categoria. A principal preocupação é com o pessoal do Plano de Classificação de Cargos (PCC), ou o chamado Carreirão, que tem os mais baixos salários do funcionalismo público. O governo aceita dar um reajuste, que chega a 41,7%, não sobre a remuneração, mas sobre a Gratificação por Desempenho de Atividade (Gdata) para os servidores do PCC e assim mesmo não de forma igualitária entre ativos e aposentados. A proposta, mesmo sem ser apresentada formalmente, não agradou a categoria que não aceita a quebra da paridade entre ativos e inativos. Também critica o aumento sobre a gratificação, porque o impacto é pequeno sobre no contracheque.

Fonte: Site do Sindijus RS.


(Incluída em 10/02/2006 às 11:25)

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