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Aasp está preocupada com paralisação de servidores

Negociação Salarial

A Associação dos Advogados de São Paulo (Aasp) está preocupada com o anúncio de que 70% dos servidores do Judiciário de São Paulo devem fazer paralisação por melhores salários e contratação de novos colegas. Para evitar uma situação de caos, os advogados paulistas pedem que os servidores não fechem as portas para negociar com a Presidência do Tribunal de Justiça.
Em nota, a entidade “conclama” os dirigentes do TJ paulista e o governador do estado, José Serra, a empreenderem esforços para atender as reivindicações dos servidores.
“É imperioso que se evite o cenário caótico instaurado a partir do movimento grevista de 2004, cujos efeitos nefastos são sentidos até os dias presentes, especialmente pelos advogados que não têm o poder imediato de interferir nas decisões a serem tomadas, mas que representam a voz da sociedade, vítima primeira de qualquer paralisação da Justiça”, conclui a Aasp.

Leia a nota

A Associação dos Advogados de São Paulo vem a público manifestar a sua preocupação com a notícia de que as entidades representativas dos Servidores do Poder Judiciário Estadual decidiram deflagrar a paralisação de 70% dos serviços públicos, em decorrência de movimento grevista por melhores salários e ampliação de vagas, dentre outros benefícios reivindicados.
Ainda que se possa vislumbrar alguma razão no descontentamento dos Senhores Servidores que aderiram ao movimento, a AASP vem exortá-los a não fecharem as portas para o diálogo, uma vez que a solução negociada apresenta-se como a única alternativa plausível. Pelos mesmos motivos, e exercendo o seu papel institucional, a AASP conclama a Presidência do Tribunal de Justiça e o Governador do Estado a empreenderem os melhores esforços para atender às reivindicações justas, sem descurar de todas as medidas necessárias à plena manutenção dos serviços públicos indispensáveis à administração da Justiça no Estado de São Paulo.
É imperioso que se evite o cenário caótico instaurado a partir do movimento grevista de 2004, cujos efeitos nefastos são sentidos até os dias presentes, especialmente pelos advogados que não têm o poder imediato de interferir nas decisões a serem tomadas, mas que representam a voz da sociedade, vítima primeira de qualquer paralisação da Justiça.


Fonte: Consultor Jurídico





















(Incluída em 10/06/2009 às 08:46)

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