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Judiciário do Ceará em estado de greve

Paralisação

Os servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará deliberaram, em assembléia no dia 18.06, paralisar suas atividades. Essa atitude se deve à falta de compromisso da administração do Tribunal de Justiça em não priorizar a efetivação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores. Há mais de dois anos a administração do Poder Judiciário comprometeu-se em fazer um plano de cargos que contemple toda a categoria (técnicos, analistas judiciários, analistas adjuntos e oficiais).
A conseqüência imediata está nos vencimentos dos servidores: achatados, sem poder de compra, refletindo diretamente na queda da qualidade de vida dos trabalhadores e de suas famílias. Na prática, os servidores é que fazem o Judiciário andar.
Os servidores reconhecem e também defendem o direito dos cidadãos ao serviço público de qualidade. Porém, entendem que esse direito passa pela dignidade dos servidores que prestam esses serviços com vencimentos dignos e o devido respeito dos gestores públicos a esses direitos.
É lamentável que a administração do Tribunal de Justiça tenha priorizado a elevação dos subsídios dos juízes (diminuição da diferença remuneratória de 10% para 5% entre entrâncias-reestruturação do Judiciário) preterindo esse mesmo direito aos servidores, sem conceder a estes remuneração digna. Não somos contra a criação de cargos de juízes e desembargadores. Entretanto, não é somente com a criação de cargos que se faz a modernização do Poder. Ela virá dotando o Judiciário com moderna tecnologia aliada à remuneração digna para todos os servidores que fazem o Poder.
Desde que assumiu, o desembargador-presidente Ernani Barreira pediu e recebeu o voto de confiança de todos os servidores para o seu empenho em tornar realidade o PCCV dos servidores. Agora, os trabalhadores são golpeados com o desapreço de Ernani Barreira com a criação de novos cargos para juízes e desembargadores. Nossa esperança é que o desembargador-presidente reveja sua posição e reverta essa nova realidade, voltando sua prioridade administrativa para a questão do PCCV dos servidores que é urgente não pode esperar. São aproximadamente 3 mil famílias à espera dessa definição. Também lutamos por um Judiciário célere e de qualidade. E o servidor é peça fundamental nesse proce

Fonte: Site FENAJUD
(Incluída em 23/06/2009 às 10:33)

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