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Bancários param agências do BB e da Caixa Econômica

Paralisação

Greve. Movimento teve adesão menor entre os bancos privados
Categoria reivindica 10% de reajuste, enquanto bancos ofereceram 4,5%


O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Bancários de Belo Horizonte, Clotário Cardoso, avaliou ontem que a categoria parou 90% das agências da Caixa Econômica Federal, 50% das agências do Banco do Brasil e 20 agências de bancos privados em Belo Horizonte. Os bancários da região metropolitana aderiram ontem à grave nacional da categoria, em defesa de melhores salários. A categoria reivindica aumento de 10%. Os bancos oferecem 4,5% de reajuste para cobrir a correção da inflação.
Segundo Cardoso, o movimento foi tranquilo, à exceção de algumas agências de bancos privados, nas quais os gerentes chamaram a polícia para "intimidar" os funcionários. Clotário Cardoso informou que a greve foi decidida depois de cinco encontros entre representantes dos bancos e dos bancários, ocorridos no mês passado. A data base da categoria é 1º de agosto.
Os bancários da Grande BH voltam a se reunir em assembleia nesta sexta-feira, marcada para as 12h, em frente à agência do Banco do Brasil, na rua Rio de Janeiro.
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro calculou que 70% da categoria aderiu a greve. Por esses cálculos, haveria cerca de 14.500 trabalhadores de braços cruzados e cerca de 600 agências paralisadas. Ainda, de acordo com o sindicato, a maior adesão à greve foi registrada no Centro e Zona Norte da cidade.
Os bancários dos 26 Estados do Brasil e do Distrito Federal rejeitaram na quarta-feira em assembleias, a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de recomposição somente da inflação (4,5%) e entraram em greve por tempo indeterminado ontem. A categoria reúne 470 mil empregados no país.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carlos Cordeiro, também coordenador do comando, afirmou que a categoria manterá a paralisação até que a Fenaban apresente uma proposta que "contemple a reivindicação dos bancários".
Os bancários também defendem a alta dos pisos salariais, a proteção ao emprego e ações contra "metas abusivas". Em São Paulo, a paralisação foi decidida com a participação de 1,5 mil trabalhadores, na última quarta-feira.

Correios

Funcionários terminam greve em São Paulo

Brasília. O sindicato dos funcionários dos Correios na cidade de São Pau-lo, o maior da categoria no Brasil, com 19 mil filiados, decidiu ontem terminar a greve, que começou na quarta-feira da semana passada. A expectativa da Empre-sa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) é de que a saída do sindicato paulis-tano da greve possa influenciar outros sindicatos menores a também encerrarem o movimento.
Segundo levantamento da ECT e da Federação Nacional dos Trabalhado-res em Correios (Fentect), até o início desta noite 13 sindicatos em todo o país já tinham aceitado a proposta dos Correios, de reajuste salarial de 9%, válido por dois anos, mais acréscimo de R$ 100 ao salário base, pagos a partir de janeiro do próximo ano. Para que o fim da greve dos Correios seja decretado em todo o pa-ís, é necessário que 18 dos 35 sindicatos aceitem a proposta da ECT.

Fonte: O Tempo

(Incluída em 25/09/2009 às 08:02)

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