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Retorna ao índice de Giro Sindical Servidores de Sorocaba terão reajuste de 5%
REAJUSTE
Os servidores públicos municipais de Sorocaba terão reajuste de 5% nos salários, retroativos a janeiro. O índice foi fixado em acordo fechado quinta-feira entre o prefeito Vitor Lippi (PSDB) e a diretoria do Sindicato dos Servidores.
Lippi encaminha nesta sexta-feira o projeto de lei do novo reajuste à Câmara. Com o novo índice, o piso salarial dos servidores passa de R$ 552,00 para R$ 579,60. O mesmo índice reajusta os salários dos vereadores, que passam de R$ 6.324,15 para R$ 6.640,35 - o presidente passa de R$ 7.321,40 para R$ 7.687,47.
O índice de 5% que fechou o acordo corresponde aos 4,53% (IPC-Fipe de 2005) acrescidos de 0,47%, retroativos a janeiro. Na prática, o acordo antecipou para janeiro o que estava previsto para outubro, descontada a diferença de 0,03 (três décimos) a menos.
O reajuste, na sua análise, vai exigir a manutenção de medidas de economia na administração, como a redução de compras e de horas extras. Lembrou que isso é necessário também porque planeja o crescimento do número de funcionários mediante concurso público que será feito neste semestre.
Para a presidente do Sindicato, Maria Winnifred Sie, a Winny, houve avanço nas negociações, embora "pouco", e considerou que "a participação dos vereadores foi bastante importante para se chegar a isso". Indagada por que o Sindicato aceitou 5% ante a reivindicação de 5,69%, ela disse que numa negociação salarial é preciso saber avançar e ceder.
O diretor de Assuntos Trabalhistas do Sindicato, Sérgio Ponciano de Oliveira, concluiu: "Não foi o ideal, mas foi o possível." Segundo ele, "nos últimos anos a gente só teve perda". Calculou que o piso salarial dos servidores, com o reajuste de 5%, passa a corresponder a 1,65 do salário mínimo que entra em vigor em abril (R$ 350), ante 1,84 (se for tomado o piso sem o reajuste) em relação ao mínimo atual de R$ 300. Em 1996, segundo ele, o piso dos servidores equivalia a 2,2 salários mínimos. O tempo de duração das negociações (três meses) o levou a concluir que a Prefeitura tem necessidade de "mais gestão de controle de gastos".
Fonte: Jornal do Servidor.
(Incluída em 03/03/2006 às 10:15)
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