Retorna ao índice de Giro Sindical Bancários tentam acordo para evitar greve
Paralisação
Reajuste salarial de 11% e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários - mais R$ 4.000 para cada funcionário - são as duas principais reivindi-cações da pauta que os bancários vão entregar amanhã à Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Esse é o início da negociação salarial da classe, que acabou em greve nos últimos sete anos.
"Nossa campanha é nacional. Neste ano, dividimos nossas reivindicações em quatro temas: remuneração, emprego, saúde e segurança bancária, e sistema financeiro", explica a presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais, Magaly Lucas Fagundes.
No ano passado, o impasse entre empregados e empregadores gerou uma greve nacional de 15 dias. O principal motivo foi o reajuste proposto pelos bancos que estava abaixo da inflação era de 4,5%. Depois de muito impasse e da greve, o aumento acabou sendo de 6%.
Para Magaly, ainda há esperanças de não haver greve. "Acho que vai depender da vontade de negociação dos bancos. Se for preciso, teremos greve novamente", disse. De acordo com a assessoria de imprensa da Febraban, a pauta será entregue para todos os bancos, que vão apresentar uma contraproposta após a análise.
Fonte: O Tempo (Incluída em 10/08/2010 às 09:49)
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