Retorna ao índice de Giro Sindical SERJUSMIG lamenta falta de consenso e resultado inconclusivo do evento
8º Conseju
Entre 10 e 12 de novembro, foi realizado, em Maceió (Alagoas) o “8º Congresso Nacional dos Servidores do Poder Judiciário dos Estados (Conseju)”. Promovido pela Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud), o evento teve a participação de 18 Sindicatos filiados à entidade, entre eles o SERJUSMIG (que participou com uma delegação de 30 servidores e servidoras representantes da Justiça Mineira). Um dos importantes pontos em pauta, neste Conseju, seria a eleição da nova Diretoria da Federação. Infelizmente, devido a uma lamentável falta de entendimento (com atitudes exacerbadas, para dizer o mínimo), a eleição, assim como outras questões que estariam em pauta, não puderam ser efetivadas. Com isso, a conclusão do “8º Conseju”, com a eleição dos novos dirigentes, foi adiada (em 90 dias), e, neste prazo, o evento/a eleição deve ser realizado, novamente, na Capital Federal. Porém, antes de se definir a não-conclusão do processo eleitoral, houve enorme empenho para se chegar a um posicionamento equilibrado, com vista a estabelecer consensualmente os nomes/cargos dos futuros condutores do trabalho da Federação. Entretanto, não se conseguiu o entendimento (pelo qual os representantes do SERJUSMIG trabalhavam). Neste trabalho, de construção equilibrada e consensual, o Grupo com o qual a delegação do SERJUSMIG estava integrado, na busca do melhor cenário futuro para a Federação, fez as seguintes concessões a entidades que tinham posicionamento opositor ao NOSSO: fomos favoráveis ao direito de voto e inclusão do Sinjus-MG na disputa (que, estatutariamente, estaria impedido, devido a não ter acertado a mensalidade dentro do prazo); também apoiamos a igual participação de Alagoas (que estaria judicialmente impedido de inscrever delegados, devido a prazos. Mas teve concedida pelo Grupo uma dilatação de tempo, para que chegassem com uma liminar). Além disso, a atual Presidente da Federação, Maria José (Zezé), em prol da composição de uma chapa consensual, fez questão de abrir mão ao seu direito à reeleição.
Mas, apesar do esforço do SERJUSMIG e de outros Sindicatos, não se conseguiu alcançar o almejado cenário consensual, no que tange aos nomes e rumos esperados dos futuros dirigentes. Além disso, as contas da Federação precisariam ser aprovadas antes do pleito eleitoral. Entretanto, a forma como a Direção e o Conselho Fiscal da Fenajud apresentaram o Relatório de Contas (sem especificar detalhadamente cada gasto, e fazendo a distribuição prévia de cópias para a análise dos delegados, o que descumpria normas estatutárias) levou à contestação das contas. Com isto, elas não puderam ser votadas. Com as contas em suspenso e a ausência de entendimento, o clima ficou tenso, tornando ainda mais complicada a possibilidade da realização do pleito eleitoral. Havia, então, dois grupos, com proposições e ideias divergentes em relação à nova composição, bem como às propostas e aos ideais da futura Direção da Fenajud. Diante disso, seguiu-se uma situação natural em regimes democráticos: formaram-se duas chapas distintas para concorrer à Diretoria da entidade. Chapa 1: “Por uma Fenajud Forte, Democrática e Unitária”; e Chapa 2: “Avançando na Luta”. Em AMBAS AS CHAPAS, havia companheiros que já eram integrantes da diretoria em exercício na atual Fenajud. A primeira chapa era encabeçada por Volney Rosalen, do Sindicato de Santa Catarina (Sinjusc) com a mineira Márcia Magalhães (aposentada do Sinjus-MG) como vice. A outra chapa teve o Vice-Presidente do SERJUSMIG, Luiz Fernando Souza, como candidato à presidência; e Aníbal Lins, do Sindjus-MA como vice. A Chapa encabeçada por Luiz Fernando (“Avançando na Luta”) contava com apoio de entidades que, proporcionalmente, representam um número maior de filiados servidores da Justiça Estadual Brasileira. Ou seja, somavam um número maior de delegados.
O SERJUSMIG lamenta o resultado (ou melhor: a falta dele) deste “8º Conseju”, lamenta também a dificuldade de entendimento, bem como posicionamentos excessivamente radicais e/ou antidemocráticos. No entendimento de NOSSO Sindicato é com diálogo, bom-senso e equilíbrio que se constroem entidades fortes. E nós, servidores e servidoras da Justiça Estadual, precisamos é disso: FORÇA! Queremos, acima de tudo, uma Federação FORTE. Mas. Para tanto, é preciso que ela seja equilibrada e coerente. Almejamos ter, à frente da NOSSA entidade nacional, pensamentos heterogêneos, SIM, mas que primem pela busca daquilo o que é melhor para a categoria: equilíbrio, saber a hora de avançar e a de recuar. Gritar, apenas se for inevitável, pois no momento inadequado, isso só tende a trazer resultados danosos a todos. Por isso, o SERJUSMIG faz coro a todos aqueles que apregoam: “MUDA, FENAJUD”! Mas mudar para melhorar, para aperfeiçoar, para ampliar o alcance, a credibilidade e o equilíbrio. Nem toda mudança é benéfica. E é por isso que acreditamos (e trabalhamos) não apenas pela mudança, mas pelo AVANÇO, pelo APERFEIÇOAMENTO, PELA ACEITAÇÃO. Então, MUDA, FENAJUD! Mas MUDA AVANÇANDO! É com tal pensamento que esperamos, na eleição que está por vir (em noventa dias), possa se sobressair muita JUSTIÇA, BOM-SENSO e EQUILÍBRIO em prol do BEM DE CADA SERVIDOR E SERVIDORA DA JUSTIÇA ESTADUAL DO BRASIL!
Acompanhe, em breve, aqui no site, outras notícias, sobre o evento em Alagoas e seus desdobramentos.
(Incluída em 02/12/2011 às 12:31)
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