Retorna ao índice de Giro Sindical Fiscas da Fazenda vão parar por 48 horas
PARALIZAÇÃO
Os fiscais da Secretaria de Fazenda e Gestão Pública do Acre vão cruzar os braços por 48 horas em protesto contra a lei estadual 1.704, de 26 de janeiro de 2006. A paralisação começa no domingo, dia de maior movimento nos postos fiscais.
Para a categoria a lei representou um retrocesso aos avanços obtidos nas negociações com o governo, garantidos por uma lei anterior, editada no mesmo dia, informa o jornal A Gazeta, de Rio Branco.
Segundo o presidente da Associação dos Fiscais de Tributos Estaduais (Asfit), Ayrton Geber, a lei criou novos salários para cargos que haviam sido extintos na lei anterior e reduziu a nossa carga horária para 30 horas ao invés de conceder reajuste salarial. A redução da carga horária seria bom se houvesse fiscais suficientes para preencher os plantões. Essa lei está impraticável", disse.
O comando de greve está sendo formado e uma assembléia está marcada para a próxima semana. "Apenas cargas perigosas, combustíveis, animais e produtos perecíveis serão liberados. Vamos aguardar a manifestação do governo e a possibilidade de greve não está descartada", disse o presidente.
Policiais
Os policiais civis do Estado prometem entrar em greve na próxima terça-feira caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas. Entre as reivindicações está o aumento da gratificação de risco de vida para 150%.
As negociações com o governo devem se estender até sexta-feira e se o projeto de lei que atende as exigências da classe não for encaminhado à Assembléia Legislativa e aprovado pelos deputados no início da semana, a paralisação será dada como certa.
Segundo o secretário geral do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre, David da Costa, a categoria exige que o auxílio alimentação seja reincorporado aos salários. O benefício foi extinto pelo ex-secretário de Segurança e hoje deputado estadual Fernando Melo.
Fonte: Jornal do Servidor. (Incluída em 23/03/2006 às 10:30)
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