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Servidores federais do PCC vão continuar parados

Os servidores do Plano de Classificação de Cargos do governo federal decidiram continuar com a greve. Na sexta-feira (31), informa a assessoria de comunicação da Condsef, haverá uma plenária nacional e depois é possível que aconteça encontro com representantes do governo na Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (MPOG).

A idéia é discutir a proposta de reajuste apresentada pelo governo em duas parcelas - 19,84% e 91,74% - para o pessoal da ativa, em forma de uma nova gratificação que substituiria a atual GData. A proposta de reajuste para os inativos varia entre 2,64% e 33,01%. A diferença nos percentuais entre aposentados e ativos é um dos principais pontos de discórdia entre governo e servidores.

Nesta quarta-feira, a partir das 10 horas, o Sindsep-DF, promove ato em frente ao Ministério do Planejamento como sinal de repúdio à decisão do governo de quebrar acordos com diversas categorias.

A partir desta quarta-feira as atividades de atendimento aos povos indígenas na capital federal estarão comprometidas. É que os servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) decidiram paralisar as atividades do órgão por tempo indeterminado.

A greve do setor já atinge os estados do Amazonas, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Roraima, Rondônia e Ceará. Com a adesão de Brasília os servidores da Funai esperam ampliar a greve rapidamente para outros estados.

A paralisação ocorre durante a 4ª Conferência Nacional de Saúde Indígena que está sendo realizada no estado de Goiás (GO), mesmo estado onde os servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) mantêm uma greve em mais de dezoito municípios.

Em Goiás também estão parados os servidores da Fazenda e Agricultura. Todos exigem o atendimento das reivindicações e acordos firmados com o governo no ano passado.

Fonte: Jornal do Servidor.
(Incluída em 29/03/2006 às 10:00)

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