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Justiça declara greve de policiais ilegal no Acre

ILEGALIDADE

A desembargadora Izaura Maia, do Tribunal de Justiça do Acre, considerou, ontem, ilegal a greve dos policiais civis que já durava seis dias. De acordo a desembargadora, os policiais não vinham mantendo os 30% dos serviços exigidos por lei em caso de greve em serviços públicos considerados essenciais. As informações são do Rio Branco Online com assessoria do governo.

Os policiais dizem que cumprirão a determinação da Justiça, mas vão protestar usando tarjas pretas e recorrer da decisão.O secretário-geral do Sindicato dos Servidores da Policial Civil (Sinspol), David Coelho, criticou ontem a decisão da Justiça.

“No dia 16 de março o senador Tião Viana tentou calar o caseiro no caso Palocci através da Justiça. E ontem, dia 3 de abril, o governador Jorge Viana calou os servidores da Segurança com este recurso, após perder em primeira instância, na Vara da Fazenda Pública, recorreu ao Tribunal de Justiça e impediu o nosso movimento que era legítimo. Vai fazer isso com quem se arvorar a fazer greve, no seu governo. Este é seu estilo de governo democrático que ele prega”.

Segundo David, os policiais civis e delegados deverão trabalhar usando uma tarja preta na roupa “como luto decretado pelo desrespeito que o governo demonstrou pelos servidores da segurança ao Estado”.

Segundo sua assessoria, o secretário de Segurança, Antônio Monteiro avaliou que as atividades de sua pasta retornam a normalidade e garantiu que não haverá nenhum tipo de retaliação. Também que teria reconhecido que as reivindicações dos policiais são justas.

Ainda segundo a assessoria, Monteiro disse que a medida de pedido de ilegalidade da greve não buscou em nenhum momento atingir os grevistas e seus representantes e sim, garantir a prestação de um bom serviço à população.

Fonte: Jornal do Servidor.
(Incluída em 04/04/2006 às 10:05)

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