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TJRJ CASSA LICENÇA DE DIRIGENTES DO SIND-JUSTIÇA

Em mais um ato de retaliação à luta da categoria e buscando desmontar o funcionamento da entidade classista, a administração do TJRJ cassou as licenças sindicais da maioria dos dirigentes do SIND-JUSTIÇA e determinou o imediato retorno de todos aos seus locais de trabalho. O ato, publicado no Diário Oficial da Justiça do dia 10, só não atingiu aos presidente e vice da entidade

Ao mesmo tempo, diante da posição da direção da AMAERJ, que fez uma Moção de Apoio às reivindicações da categoria, o presidente da Casa, desembargador Sergio Cavalieri, encaminhou comunicado aos magistrados, no qual reconhece, publicamente, que “a não concessão de qualquer reajuste para os serventuários” tem como causa a concessão dos reajustes a estes concedidos no ano passado e neste ano, num total de 23%. E que com isso, o Tribunal atingiu o limite prudencial de 5,4% da Lei de Responsabilidade Fiscal. Reconhece ainda o presidente que “assumiu junto ao Executivo, os riscos de autorizar o aumento para os magistrados”. Como se nota, a L.R.F. só tem efeitos quando se trata de atender aos pleitos dos funcionários! Não obstante, as afirmações do presidente aos magistrados, ainda há saldo neste limite para a concessão do nosso reajuste, pois o limite prudencial é, na verdade, de 5,7% e o cálculo é feito com base em dezembro. É preciso que saia o resultado da arrecadação do quadrimestre para que sejam refeitos os cálculos dos limites da L.R.F.

O Sindicato, que se vê atingido por mais essa violência da administração do TJRJ, contra os companheiros cassados, Jorge Omir, Wilson Dufles, Paulo do Espirito Santo e Josualdo Amorim, lamenta as afirmações do desembargador Cavalieri “de que jamais se negou ao diálogo”, justamente porque este (diálogo) nunca houve de sua parte. Em nenhum momento a direção da entidade usou de ofensas e desrespeito. Essas vieram por parte da administração ao açular seus “cães de guarda” particulares e o Batalhão da Polícia Militar contra o legítimo direito da diretoria e dos serventuários em reivindicar seus direitos constitucionais. Cordialidade e bom senso sempre foram premissas essenciais dessa direção. A recíproca de lá não foi a mesma. Vir agora, afirmar que “considera justas nossas reivindicações”, mas, ao mesmo tempo, de forma debochada, condicionar a concessão de reajuste, a exemplo de como fez com os magistrados, a “uma nova fase de negociações” intermediada pela AMAERJ a quem ainda cobra ironicamente “a informação de fonte de custeio para o reajuste que considerar justo conceder” nos parece mais uma tentativa de envolver a categoria na luta política entre as partes, e empurrar a solução da nossa campanha com a barriga. Queremos uma explicação satisfatória e não jogos de empurra. Cabe a resposta ao senhor Presidente!

Fonte: Site do Sindjustiça-RJ
(Incluída em 12/05/2006 às 13:41)

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