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Servidores em greve

FUNCIONALISMO

Servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) promoveram ato público ontem em frente à sede da instituição em Belo Horizonte, como parte da greve nacional deflagrada pela categoria no último dia 31 de maio. Cinco varas do Trabalho estão fechadas, além do funcionamento precário nos seguintes setores: protocolo, atermação e distribuição de processos. O movimento afeta as atividades da Justiça Federal, Justiça Eleitoral e Justiça Militar (Juiz de Fora).

Outra manifestação ocorrerá hoje, às 12h, em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), na Avenida Prudente de Morais, onde a adesão à greve chega a 90%. A informação foi dada por Carlos Antônio Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal em MG (Sitraemg), entidade que representa sete mil ativos e inativos.

Oficiais

Por causa da paralisação, os oficiais de Justiça do TRT somente cumprem mandados que se refiram a perecimento de direitos. O Plano de Carreiras, que precisa ser sancionado pelo presidente Lula (PT) até 30 de junho, em função do Orçamento da União, ainda não teve proposta concreta do governo federal. Está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça do Congresso. Em média, o reajuste dos salários ao longo de três anos, deverá ser de 10% , declarou Carlos Antônio Ferreira.

Auditores

Também servidores federais, os auditores fiscais da Previdência Social em Belo Horizonte (cerca de 300) decidiram entrar em greve no último dia 1º de junho, posição já assumida em cidades da Bahia e do Ceará, o que também poderá ocorrer com os colegas de Governador Valadares, em Minas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Previdência Social de MG (Sindifisp-MG), Sérgio Aurélio Veloso Diniz, as condições são precárias nas repartições de BH, por exemplo. Aparelhos de ar-condicionado não podem ser ligados por causa da ameaça de incêndio, além de haver banheiros interditados. Em Minas, a arrecadação da Secretaria da Receita Previdenciária (SRP) corresponde a quase 10% do total de R$ 150 milhões anuais. Diante da situação geral da categoria, a greve deverá se alastrar pelo restante do país.

Os servidores estão em campanha nacional pela reposição de 55,8% referentes a perdas salariais e à reestruturação das tabelas de vencimentos básicos dos cargos. Com o slogan É super-simples prejudicar o Brasil, os efeitos nocivos do substitutivo do PLP 123/2004 estão no programa de mobilização da categoria. As alterações tributárias que estão sendo propostas podem afetar inclusive o relativo equilíbrio existente no pacto federativo, declarou Sérgio Aurélio Diniz.

Fonte: Jornal Diário da Tarde
(Incluída em 06/06/2006 às 09:40)

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