conteúdo [1] | acessibilidade [2]

 
 

Retorna ao índice de Giro Sindical

Reunidos em Assembléia Geral, Fiscais da Receita Estadual decidem pela continuidade do movimento reivindicatório

Reunidos em Assembléia Geral Extraordinária, no Minascentro, em Belo Horizonte, 900 auditores fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais decidiram rejeitar a proposta salarial apresentada na última terça (24) pelo governo e prosseguir com o movimento reivindicatório deflagrado em novembro de 2006.

A categoria, que tem hoje o 18º piso salarial em relação aos demais Fiscos do País, reivindica reajuste de 47% e recomposição salarial com base na variação nominal da receita.

Segundo o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG), Lindolfo Fernandes de Castro, a proposta do governo não atende as reivindicações da Fiscalização e, "o que é pior, é nitidamente divisionista, contemplando alguns segmentos dentro da categoria e, conseqüentemente, deixando de fora os demais".

“Esta diretoria tem por princípio a defesa da paridade e, portanto, não aceitará nenhuma proposta que não contemple a todos”, afirmou.

A Assembléia Geral foi marcada pelo espírito de luta e entusiasmo dos fiscais, o que resultou na coesão das decisões e no fortalecimento do movimento.

Vários auditores fizeram questão de manifestar publicamente sua indignação com o tratamento dispensado pelo governo à categoria fiscal.

Um dos pontos altos da Assembléia Geral foi quando todos os participantes aplaudiram de pé o fiscal Leonardo Gil Salgado, exonerado da chefia do Posto Fiscal de Confins, por ter apoiado publicamente o movimento.

O presidente do Sindifisco resumiu, em uma frase, o sentimento da categoria: “Estamos orgulhosos de ter colegas como você, queremos chefes com este espírito”, declarou.

Entre as decisões da Assembléia Geral estão: a ratificação da proposta já apresentada pelo Sindifisco ao governo e que havia sido aprovada pela categoria em assembléia de novembro de 2006; a manutenção das paralisações em datas programadas; o incremento de ações direcionadas e outras ações de impacto na eficiência da máquina administrativa; a recusa coletiva da assinatura da Ordem de Serviço repressiva, reativada recentemente pela Portaria 044/2007, que atrela parte significativa do salário dos auditores à aplicação de multas.

Fonte: Novo Jornal
(Incluída em 27/04/2007 às 09:30)

Retorna ao índice de Giro Sindical

Rua Guajajaras, 1984 - Barro Preto - 30180-101 - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31)3025-3500 - Fax: (31)3025-3524