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Médicos param hoje durante quatro horas

FHEMIG

Setecentos e cinqüenta médicos de diversas especialidades que trabalham em unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) vão cruzar os braços hoje para denunciar o não cumprimento da mudança de vínculo de trabalho que deveria ter sido feita com a implantação do plano de carreira da categoria, aprovado em 2005. A suspensão das atividades será de 12h às 16h, e a manifestação pública ao meio-dia, em frente ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, no Centro de Belo Horizonte.

De acordo com o Sindicato dos Médicos, esses profissionais ainda não foram enquadrados na jornada de trabalho de 24 horas, que substitui a de 12 horas fixas mais 12 horas-extras. O acordo para a mudança já foi aprovada em reunião entre a Fhemig e a Secretaria de Estado da Saúde, mas foi barrado em reunião da Câmara de Coordenação Geral, Planejamento e Finanças do Estado de Minas Gerais, em reunião do dia 13 de março.

O protesto objetiva pressionar o enquadramento dos profissionais que há mais de 10 anos trabalham em condições consideradas anormais. Fazem jornada semanal de 24 horas, recebem salário sobre 12 horas e o restante é pago na forma de hora-extra. Esse regime traz perdas para os servidores, já que benefícios como aposentadorias e férias só recaem sobre o valor do salário fixo.

Além de o fato de a hora-extra ser mais cara, o Sinmed alega que foi feito um levantamento que demonstra que o número de novos concursados poderia ser menor com o enquadramento dos médicos no regime de 24 horas. Ainda segundo o Sinmed, esse levantamento levou à diminuição do número de vagas do edital do concurso da Fhemig, cujas provas acontecem dia 20 deste mês, embora o enquadramento não tenha sido feito. Os profissionais temem que os aprovados no concurso sejam chamados antes que sua situação seja reguralizada.

O departamento jurídico do sindicato já questiona judicialmente a Câmara. O questionamento é se os 750 médicos serão enquadrados. Se a resposta for não, o sindicato promete entrar com uma ação contra o estado.

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) afirma que a resposta da Câmara de Coordenação Geral ligada diretamente ao governo do estado sobre o enquadramento foi encaminhada à Fhemig.

Fonte: Jornal Diário da Tarde.
(Incluída em 08/05/2007 às 08:45)

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