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Defensores podem parar greve para negociar pauta

PISO DE R$ 10 MIL

Em greve há 96 dias, os defensores públicos mineiros já admitem a possibilidade de suspender, temporariamente, a paralisação em todo o estado para a abertura de negociações com o governo estadual. Esta é a condição imposta pelo Palácio da Liberdade para iniciar as conversas com a categoria e tentar chegar a um acordo que permita a volta definitiva dos profissionais ao trabalho. Os defensores querem que o atual piso salarial de R$ 4 mil passe para R$ 10 mil mensais valor que eles alegam estar previsto na Constituição. Os advogados argumentam, ainda, que os defensores da União recebem R$ 10,5 mil no início da carreira e que juízes e promotores têm um piso de R$ 18,9 mil.

Na sexta-feira à tarde, os defensores farão uma assembléia geral em Belo Horizonte para definir se suspendem ou não a greve para uma negociação com o governo. ¨Nossa greve é pela legalidade da nossa reivindicação. A classe vai decidir o que fazer. Se ocorrer a suspensão da greve, será um gesto de boa vontade para que as negociações ocorram¨, afirmou ontem o presidente da Associação dos Defensores Públicos, Eduardo Generoso.

Atendimento

Extra-oficialmente, o governo estadual já acenou com a possibilidade de elevar o piso da categoria para R$ 6 mil mensais. De acordo com Generoso, a proposta não foi apresentada formalmente, mas ele acredita que o valor não será aceito pelos defensores, pois está bem abaixo do salário reivindicado. No sábado, dia nacional dos defensores público, a greve completa 100 dias, a maior paralisação já registrada na historia da categoria.

Há hoje em Minas Gerais 495 defensores espalhados por cerca de 200 comarcas. De acordo com a Associação, os profissionais atendem a um média de 100 mil pessoas a cada mês. No ano passado a defensoria protocolou 1,2 milhão de ações na Justiça.

Fonte: Jornal Diário da Tarde.
(Incluída em 16/05/2007 às 09:00)

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