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Greve dos policiais de MG tem “panelaço”

PANELAÇO

Em greve há 14 dias, a Polícia Civil, que recebe apoio institucional da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, ainda não recebeu sinalização do governo de Minas em relação às negociações dos índices de reajuste salarial. O governo concedeu no dia 18 de abril aumento de 30% escalonado em três anos, proposta que não foi aceita pela classe.

Para esta quarta-feira, 16 de maio, às 15h, está prevista, em frente ao Palácio da Liberdade, a realização do “panelaço”, organizado pelas esposas e os aposentados das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, em apoio ao movimento grevista da categoria.

Durante toda a semana passada, o Gabinete Integrado das Entidades de Classe das Forças de Segurança de Minas Gerais (Giforseg/MG) apoiou, na capital e interior do Estado, o corpo a corpo com panfletagens e manifestações, em protesto ao descaso do governo mineiro em relação ao aumento salarial dos policiais.

Todas as seis entidades (Acemg, Aspra PM/BM, AOPMBM, CSCS/PMBM, Sindepo-MG, Sindpol/MG) permanecem integradas ao Gabinete e participaram das manifestações, ao contrário de informações que circulavam em algumas cidades.

As polícias mineiras lutam há mais de dois meses por melhores salários. Os serviços essenciais da Polícia Civil continuam funcionando com 30% da escala mínima, conforme cartilha de greve.

A greve foi deflagrada dia 02 de maio, conforme decisão da Assembléia Geral da categoria, realizada em 27 de abril. As polícias lutam pelo reajuste imediato de 19,66%, além da implantação do subsídio como forma de salário.

A greve conta com a adesão de mais de 80% dos servidores. As delegacias regionais, seccionais, distritais e especializadas da Polícia Civil de Belo Horizonte e mais de 30 cidades do interior do Estado continuam trabalhando com a escala mínima de 30% do pessoal, e a Polícia Militar segue com a operação “Cana Zero”, trabalhando com morosidade.

Segundo a diretoria do Gabinete Integrado, as reivindicações do grupo não cessarão até que o objetivo do movimento seja alcançado: salário digno e justo para as polícias mineiras.

“É necessária a urgente abertura das negociações por parte do governo do Estado para que a greve não traga mais transtornos à população”, alertou o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra PM/BM), subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro.

Fonte: Novo Jornal.
(Incluída em 16/05/2007 às 09:40)

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