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Servidores das federais iniciam paralisação

UNIVERSIDADES

Servidores de 32 universidades federais iniciaram ontem greve por tempo indeterminado. Segundo a Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), a paralisação afeta a partir de hoje o funcionamento das bibliotecas, laboratórios, restaurantes e hospitais universitários.

Eles reivindicam melhores salários e a retirada de um projeto de lei, enviado pelo governo, que limita a expansão dos gastos com pessoal em 1,5% acima da inflação. Também protestam contra a transformação de hospitais universitários em fundações estatais. "[Isso] Cria uma onda de terceirização prejudicial à categoria", diz João Paulo Ribeiro, coordenador-geral da Fasubra.

Os grevistas pedem aumento no piso da categoria, que varia de R$ 701 a R$ 1.427. Os servidores exigem que passe a variar de R$ 1.140 a R$ R$ 3.800.

Serviços essenciais, como segurança e saúde, terão 30% do funcionamento normal. Bibliotecas e restaurantes universitários fecharão as portas.

Em resposta à greve, o Ministério da Educação divulgou nota dizendo que "a greve em nada contribui para os avanços das negociações em curso", referindo-se à reunião marcada para 6 de junho entre representantes dos ministérios do Planejamento e Educação e o sindicato.

O secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, diz que a greve "traz prejuízos às demais categorias, como estudantes e professores, e à comunidade em geral".

Fonte: Jornal Folha de São Paulo.
(Incluída em 29/05/2007 às 10:20)

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