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Greves paralisam 100 mil servidores

SÃO PAULO

SÃO PAULO - Atendimento em hospitais universitários, obtenção de terras para a reforma agrária e acesso a bibliotecas e museus são alguns dos serviços paralisados pelas greves de servidores federais. Ao todo, quase 100 mil funcionários de universidades federais, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério da Cultura e estão em greve. O maior contingente de servidores paralisados é o das universidades federais, parado desde 28 de maio.

De acordo com o coordenador geral da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), João Paulo Ribeiro, cerca de 60% dos 156 mil servidores estão em greve, o que corresponde a quase 94 mil funcionários em 46 universidades. O principal serviço atingido é o dos hospitais universitários. Ribeiro diz que apenas dois dos 44 hospitais estão funcionando, por determinação do Ministério Público. Nos outros, estão sendo atendidos somente casos urgentes.

Fonte: Jornal O Tempo
Além disso, as matrículas dos candidatos aprovados nos vestibulares estão atrasadas. Além das questões salariais, a Fasubra também é contra contra o projeto de lei que regulamenta as fundações. Na opinião do grupo, o plano pode facilitar a transformação de estatais em fundações. "Nós tínhamos que ser ouvidos para negociar qualquer termo que privatize o serviço público’’, diz Ribeiro. O Incra tem cerca de 6.000 servidores, distribuídos em 30 superintendências. Desses, cerca de 4.000 estão em greve desde o dia 21 de maio. Apenas as unidades de Pará, Amapá e Alagoas continuam funcionando normalmente. As informações são da Agência Brasil.

A decisão sobre o fim da greve do Ministério da Cultura pode sair hoje. Isso porque serão conferidos os resultados das assembléias que foram realizadas em todo o país para decidir se a paralisação será suspensa. A representante do Comando Nacional de Greve dos Servidores da Cultural, Júlia Guedes, afirma que 100% dos servidores da ativa estão parados. As principais atividades paralisadas são o acesso a bibliotecas e museus e atividades culturais realizadas em salas de espetáculo ligadas ao ministério.

A categoria pede o cumprimento da lei 11.233, de 2005, que previa a criação do Plano Especial de Cargos da Cultura e Gratificação Específica de Atividade Cultural. Segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, 2.000 servidores somam o contingente de grevistas. O Ministério do Planejamento diz que não se manifesta sobre greves em fase de negociação.

(Incluída em 26/07/2007 às 09:40)

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