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Trabalhadores da ECT denunciam terceirizações nos Correios

TERCEIRIZAÇÃO

A crescente terceirização de trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) é o alvo das manifestações marcadas para hoje, 25/07, Dia do Motorista, em todo o país.

Em Brasília, os funcionários farão ato no Centro de Tratamento de Encomendas, no SIA, a partir das 8h. Eles esperam mobilizar a empresa e a sociedade em geral sobre a precarização das condições de trabalho. O protesto está marcado para um dos horários de maior movimentação da sede, quando carteiros, motorista e operadores de triagem iniciam os trabalhos do dia.

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), o setor operacional dos Correios é o que mais sofre com o processo de terceirização. Mais de 50% dos motoristas da ECT são terceirizados.

No Distrito Federal, eles são 109. Só no setor operacional 28 funcionários ingressaram na empresa sem concurso público. Para agravar a situação, há 10 anos não há concurso público para este cargo. "Os funcionários se aposentam e não há reposição. O que está acontecendo com o setor operacional é apenas um exemplo da terceirização em todos os Correios", afirmou José Gonçalves, da Fentect.

Pauta de reivindicações

Nesta segunda-feira, 23, os trabalhadores da ECT entregaram a pauta de reivindicações da campanha salarial 2007/2008 à presidência dos Correios. Os funcionários foram recebidos pelo presidente interino dos Correios, Nehemias Leon.

Os pontos de negociação do documento foram debatidos entre os filiados dos 34 sindicatos dos trabalhadores da ECT espalhados em todo o país. Um dos eixos da campanha deste ano refere-se ao aumento de R$ 200.

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), esta é uma reivindicação que visa corrigir as distorções na ECT, beneficiando principalmente os menores salários.

A proposta é que o aumento seja aplicado sobre os salários corrigidos em 47,77%, referente às perdas salariais de 1994 a 2007, outro eixo da campanha.
Além desse ponto, os trabalhadores pedem a elevação do piso de R$ 524,07 para R$ 1.089,48. As reivindicações econômicas estão ligadas não somente à valorização do trabalhador, mas também a melhores condições de trabalho.

Estima-se que há um déficit de mais de 25 mil funcionários no quadro da ECT, principalmente no setor operacional.
Fonte: Site DIAP
(Incluída em 26/07/2007 às 10:05)

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