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1,2 milhão ficam sem metrô em SP

SÃO PAULO

SÃO PAULO - O esquema especial montado em plena greve de metroviários para manter em funcionamento as linhas do metrô paulista só atende a 60% dos passageiros. Com isso, cerca de 1,2 milhão de pessoas foram prejudicadas ontem. A greve provocou um tumulto na estação da Luz. A polícia foi chamada. Os funcionários do metrô entraram em greve à 0h de ontem, para exigir participação nos lucros. Na manutenção da greve, os metroviários poderão ser multados em até R$ 100 mil ao dia.

Os dados são do diretor de assuntos corporativos da empresa, Sérgio Avelleda. Segundo ele, 33% dos trens da linha 2 e 60% da frota da linha 1 estão funcionando. Os maiores prejudicados foram os que nada têm a ver com a briga: os passageiros. Durante o dia, milhares de pessoas irritadas, estações superlotadas, espaço de ônibus e trens sendo disputado a tapa, filas intermináveis, falta de informação e catracas desligadas foram vistas ao longo de todos os pontos das quatro linhas.

Parte dos serviços foi mantida devido a um esquema especial. Os trens estão sendo conduzidos por ex-operadores que atualmente trabalham como instrutores e as funções nas estações (como bilheteria) contam com auxílio do pessoal administrativo. A linha de maior demanda, a 3-vermelha, não funcionou por absoluta falta de mão-de-obra. O governador de São Paulo, José Serra, ameaçou demitir metroviários caso o Tribunal Regional do Trabalho julgue abusiva a greve. Em entrevista, ontem, Serra considerou a greve "perversa" e fez um apelo para que a categoria volte ao trabalho. (Folhapress)

Fonte: Jornal O Tempo
(Incluída em 03/08/2007 às 09:25)

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