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Escolas municipais suspendem aulas

EDUCAÇÃO

Dez escolas da rede municipal de ensino estão em greve em Belo Horizonte. Outras 10 vão funcionar até amanhã e emendar o resto da semana com o recesso do feriado de 12 de outubro. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), elas estão repondo dois dias letivos relativos a fevereiro. No total, 20 unidades foram convocadas ao trabalho, mas metade se recusou a cumprir a determinação. A polêmica gira em torno do dia 1º e 2 daquele mês, quando a secretaria determinou que os professores fizessem um curso de formação acadêmica e começassem as aulas somente no dia 5. Segundo a Smed, algumas escolas teriam contrariado a orientação e iniciado antes.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede/BH), por sua vez, afirma que os números da paralisação são bem maiores e cerca de 30 estariam paradas. O Sind-Rede alega que 50 escolas começaram suas atividades no dia 1º, conforme calendário aprovado em assembléia escolar com a participação de alunos e professores. “No fim de julho, as direções receberam uma carta da Smed e o calendário foi feito novamente para incluir mais dois dias. Vinte delas não refizeram e a prefeitura publicou os dias nos quais teriam de trabalhar, nesta semana”, afirmou uma das diretoras do sindicato, Vanessa Portugal.
Segundo ela, pelo acordo com a prefeitura, os professores devem trabalhar 200 dias letivos e cinco extras para planejamento. “Desta forma, a prefeitura exige 207 dias e não concordamos com isso”, disse. A Smed informou que não reconhece os dias trabalhados antes do dia 5 e que não teve comprovação das aulas nem se a freqüência dos estudantes foi suficiente, uma vez que toda a divulgação foi feita em cima do dia 5. E acrescentou que algumas já se ajustaram ao calendário da prefeitura, como a Escola Municipal Maria Sales Ferreira, na Avenida Amazonas, no Bairro Gameleira, na Região Oeste de BH. Os professores haviam sido convocados para o trabalho normal esta semana, mas propuseram que a reposição seja feita em novembro.

FERIADÃO Para quase 180 mil alunos da rede municipal e para muitos da estadual e escolas particulares a semana começou em ritmo de feriado. A Secretaria de Estado de Educação não soube informar o número de escolas em recesso. A assessoria explica que as unidades de ensino são independentes para definir seus calendários, mas devem respeitar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que determina uma carga de 200 dias letivos e 800 horas/aula por ano. Na capital, são 300 mil alunos matriculados nas escolas do estado.
O recesso acabou aliviando o trânsito da capital em muitos pontos, cujo tráfego é mais intenso devido ao movimento no entorno das escolas. Na Avenida Carlos Luz, no Bairro Caiçara, na Lagoinha, ambos na Região Noroeste de BH, e na Avenida Professor Mário Werneck, no Estoril, na Região Oeste, o trânsito do início da manhã e da tarde foi menos pesado, uma vez que as universidades não funcionaram.
Alívio também para motoristas que dirigiram pela manhã e início da tarde perto da Rua Pernambuco, na Savassi, na Região Centro-Sul de BH. O recesso de um colégio particular deixou o tráfego menos tumultuado nas ruas estreitas da região. A BHTrans, empresa que gerencia o trânsito na capital, informou que não houve registro de grandes congestionamentos em BH, ontem, e um dos motivos foi o recesso escolar, deixando algumas vias com movimento menor.

Fonte: Estado de Minas
(Incluída em 09/10/2007 às 09:00)

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