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Greve de rodoviários deixa pelo menos 7.000 pessoas sem ônibus

RODOVIÁRIOS

O segundo dia de greve dos rodoviários da região metropolitana de Belo Horizonte deixou ontem pelo menos 7.000 pessoas sem ônibus. Ao todo, 14 linhas administradas pela viação Paraense, que atendem as regiões do Barreiro e Oeste da capital, pararam de circular nas primeiras horas. Por volta das 8h30, 12 delas voltaram funcionar, mas em escala mínima. Apenas as linhas 309 (Petrópolis) e 318 (Barreiro/ Jardim Liberdade) não rodaram. Dos cerca de 700 empregados da empresa, 50% aderiram a manifestação.
A greve foi decretada anteontem, em assembléia realizada entre a categoria e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH). A campanha é pelo reajuste salarial e o fim da compensação de horas. Segundo Camilo Moreira, um dos diretores do sindicato, a paralisação realizada ontem em frente a viação teve como objetivo pressionar a direção da empresa a cumprir acordos e respeitar os direitos dos funcionários.
"Essa viação é uma fábrica de demissão por justa causa. Qualquer erro, os empregados são pressionados a assinar advertências", disse Moreira. Outra irregularidade encontrada seria as aplicações de multas, no valor de R$ 68,90 contra os funcionários que deixam de marcar a viagem. A quantia é descontada em folha, como se fossem vale. A direção da viação Paraense foi procurada, mas ninguém quis comentar o assunto.
A paralisação parcial pegou muita gente de surpresa. A vendedora Marinalva Ferreira Moura, 32, só ficou sabendo na hora de ir trabalhar. "A greve é um direito deles, mas não temos que pagar por isso. É muita falta de respeito com os que precisam de ônibus."

Fonte: O Tempo
(Incluída em 21/02/2008 às 08:15)

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