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Seis estados de 23 encerram greve dos Correios

Paralisação

Os trabalhadores dos Correios de São Paulo decidiram em assembléia nesta quinta-feira (3) aceitar a proposta do Governo e terminar a greve, que havia sido iniciada na última terça-feira (1o) . Além de São Paulo, Amazonas, Maranhão, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte decidiram nesta quinta retornar às atividades. Os funcionários do Distrito Federal já haviam decidido pelo fim da greve nesta quarta-feira (2).
Segundo o Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares de São Paulo), cerca de 4.500 funcionários participaram na assembléia na praça da Sé (região central da capital) e decidiram por voltar ao trabalho ainda na noite desta quinta-feira (3).
De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios, 49% dos 106.092 funcionários da empresa estavam parados nesta quinta.
A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), que enviou um informativo aos sindicatos estaduais nesta quarta-feira aconselhando a aceitação do acordo, informou que, até 20h, devem se encerrar as assembléias dos outros estados.
A proposta feita pelos Correios e pelo Governo promete pagar o abono de 30% do salário por mais 90 dias enquanto continuam as negociações e tornar o bônus definitivo a partir de junho.
Os servidores reivindicam um adicional de periculosidade equivalente a 30% do salário por mês, aumento no percentual da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), mais contratações, a implementação de um plano de carreira e a retomada do antigo plano de pensão, Postalis, que está sendo substituído pelo Postalprev.
Durante o período de greve, as agências dos Correios funcionam normalmente, mas não há garantia de entrega das correspondências. Assim, os serviços que garantem a entrega em prazo pré-estipulado --Sedex 10 e Sedex Hoje, por exemplo-- não funcionam. Em São Paulo, os Correios têm 22 mil trabalhadores.

"Limpeza" em Curitiba

Em Curitiba os trabalhadores dos Correios promoveram uma manifestação simbólica na manhã desta quinta. Com mangueiras, vassouras e sabão, os funcionários realizaram uma "limpeza" na fachada do prédio da agência central, na rua João Negrão, na capital.
A ação foi a forma de protesto encontrada pela categoria para lutar contra o que considera uma "série de injustiças", como a disparidade no pagamento da participação nos lucros e a retirada do adicional de risco dos carteiros.



Dos 33 sindicatos da categoria, 23 aderiram à greve. Segundo o sindicato, a greve, que atinge pelo menos 45 municípios do Paraná, já deixou cerca de 1,5 milhão de objetos parados nos três dias de paralisação. O sindicato calcula que cerca de 90% da distribuição no Paraná esteja comprometida devido à greve.
Na noite de ontem, durante assembléia, os trabalhadores recusaram a proposta da direção da empresa, que previa a prorrogação do pagamento do abono em três meses.
Nesta sexta-feira (4), uma nova assembléia geral deve definir se a paralisação deve ou não continuar. Para que a greve chegue ao fim, é preciso que pelo menos 18 sindicatos aceitem a proposta da direção.

Fonte: Site Diap
(Incluída em 04/04/2008 às 08:32)

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